📢MCV #19: Representatividade racial no serviço público

Toda semana realizamos uma curadoria dos principais temas que entendemos que podem contribuir para construir um Brasil mais justo e avançado.Feedbackssão sempre bem-vindos e, para isso, basta responder este e-mail com seus comentários.

Se você só tiver 2 minutinhos

A representatividade racial no serviço público brasileiro deve ser tema prioritário do país, tanto pela necessidade de promover uma representação mais equitativa e eficaz no setor público, a fim de refletir a diversidade da população brasileira, quanto para impulsionar a efetividade das políticas governamentais. O Brasil teve avanços significativos nos últimos anos em relação a esse tema, mas também há desafios persistentes. Para garantir a presença significativa de pessoas negras em todas as esferas do governo, é fundamental a implementação de políticas de ação afirmativa, bem como uma mudança cultural e estrutural nas instituições governamentais. A busca por equidade racial no serviço público é um compromisso necessário para construir um Brasil mais justo e avançado.

Setor Público

Representatividade de raça no serviço público: o que já foi feito e desafios pela frente

https://pp.nexojornal.com.br/ponto-de-vista/2023/Representatividade-de-ra%C3%A7a-no-servi%C3%A7o-p%C3%BAblico-o-que-j%C3%A1-foi-feito-e-desafios-pela-frente

(Texto, Português, 2 minutos)

Resumo:

O artigo aborda a representatividade racial no serviço público, destacando os esforços já realizados para promover a diversidade, como cotas e ações afirmativas, mas também ressalta os desafios persistentes, como a necessidade de mudanças estruturais e culturais para garantir uma representação mais equitativa e eficaz no setor público brasileiro.

Por que importa?

Assim como o próprio texto traz, está posto o desafio de garantir a presença significativa de pessoas negras em todas as esferas de políticas públicas, dada sua importância demográfica, o caráter transversal das políticas raciais e o incremento de efetividade nas ações governamentais que um serviço público mais diverso aportará.

Sala de Aula



56,4% das crianças brasileiras não sabem ler e escrever

https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2023/09/5126659-seminario-pela-afabetizacao-564-das-criancas-nao-sabem-ler-e-escrever.html

(Texto, Português, 2 minutos)



Resumo:

Nos dias 19 e 20 de setembro aconteceu, em Brasília, o Seminário Nacional pela Alfabetização. Organizado pela Associação Bem Comum e apoiado pela Fundação Lemann, o principal foco do evento foi alavancar a pauta da alfabetização como prioridade na política educacional. O seminário destacou que 56% das crianças brasileiras não sabem ler e escrever, ressaltando a importância de colocar a pauta como prioritária na discussão para a melhoria da educação no país.

Por que importa?

O seminário destaca soluções e casos de sucesso na pauta da alfabetização por meio do Regime de Colaboração entre estados e municípios, evidenciado pelo programa PARC.



Seleção de Professores: reflexões para o aprimoramento de concursos públicos

https://www.youtube.com/live/25gE4iOdMJ8?si=AxipYscdeszPLTYx

(Vídeo, Português)



Resumo:

A diversidade de olhares sobre a seleção de professores ajuda a garantir que políticas públicas nessa área sejam bem desenhadas.

Por que importa?

A seleção de professores é um aspecto fundamental para o bom funcionamento de sistemas educacionais. A diversidade de olhares sobre o tema ajuda a garantir que políticas públicas nessa área sejam bem desenhadas



Vozes da Educação - notícias e reflexões sobre Educação

https://vozesdaeducacao.com.br/projetos-executados/

(Texto, Português, 2 minutos)



Resumo:

O último trabalho publicado do Vozes da Educação, de Carolina Campos, membra da Rede de Líderes, traz um passo a passo para a criação de protocolos de combate à violência nas escolas.

Por que importa?

Protocolos bem estruturados podem salvar vidas e garantir ambientes mais saudáveis para educação de nossos alunos.



A falta de espaço da educação nos debates do Pacto Global da ONU

https://neofeed.com.br/insiders/artigo-a-falta-de-espaco-da-educacao-nos-debates-do-pacto-global-da-onu/

(Texto, Português, 3 minutos)



Resumo:

O artigo de opinião de Gabriela Torquato aponta para a falta de priorização de agendas educacionais no evento SDGs in Brazil, que discutiu os objetivos de desenvolvimento sustentável em nosso país e antecedeu à Assembleia Geral da ONU.

Por que importa?

Temas fundamentais como sustentabilidade e igualdade de gêneros e raça foram discutidos. Mas a pauta educacional, transversal a todos os demais objetivos, não teve, na visão da autora, a profundidade necessária. Os desafios são grandes e, portanto, o foco deve ser também.



Prêmio UNESCO-Hamdan para iniciativas na área de formação de professores

https://www.unesco.org/en/prizes/teacher-development

(Texto, Inglês, 1 minuto)



Resumo:

A iniciativa trata de um dos temas mais relevantes na área de Educação e traz visibilidade internacional a seus ganhadores.

Por que importa?

A iniciativa trata de um dos temas mais relevantes na área de Educação e traz visibilidade internacional a seus ganhadores.



Inteligência artificial, colégio real: tecnologia nas salas de aula no Rio

https://vejario.abril.com.br/cidade/inteligencia-artificial-colegio-educacao-tecnologia-criatividade-rio/

(Texto, Português, 2 minutos)



Resumo:

O artigo traz algumas práticas de integração de inteligência artificial em escolas. Também aponta questões no entorno, como regulação e os receios que essas ferramentas geram.

Por que importa?

Apesar de os casos serem de escolas particulares cariocas, trazem bons exemplos de como as novas tecnologias podem ser usadas. A garantia de que alunos de todo o Brasil e em diversos contextos possam ter acesso a esse tipo de experiência é fundamental para evitar as desigualdades que possam surgir do acesso a elas.

7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação

https://jeduca.org.br/congressos/

(Texto, Português, 1 minuto)



Resumo:

Nos dias 18 e 19 de setembro aconteceu o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, da Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca), congresso apoiado pela Fundação Lemann. O evento, sob o mote “Que sociedade queremos? O jornalismo de educação no debate nacional”, teve como alguns dos principais temas a educação antirracista, a cobertura de ataques violentos contra escolas, o papel da educação na transformação da sociedade e as relações entre o jornalismo e a educação. O evento contou com a presença de diversas figuras, inclusive do Ministro da Educação, Camilo Santana. No link, você consegue conferir a cobertura de todas as mesas e os principais temas discutidos.

Por que importa?

A Jeduca é uma associação criada por e para jornalistas que cobrem educação, oferecendo materiais que auxiliem os profissionais na cobertura dos diversos temas dentro da área, além de uma rede com os jornalistas de educação, para troca de ideias e informações, e cursos de formação para profissionais. Congressos como esse promovem discussões e reflexões sobre o papel desse profissional no avanço e na melhoria da educação pública brasileira.

Pesquisa

Leveraging cultural forms in human-centred learning analytics design (Aproveitando formas culturais no design analítico de aprendizagem centrado no ser humano)

https://c5ce2374-111a-4c36-b15e-a914a96c61f0.usrfiles.com/ugd/c5ce23_1779be48383a436c9fa687ec184a6ccf.pdf

(Texto, Inglês, 10 minutos)

Resumo:

Trabalho liderado pelo pesquisador da Universidade de Nova York, Fábio Campos, publicado no British Journal of Educational Technology, discute a importância da participação de educadores na construção de ferramentas para análise de dados. Isso permite que se questionem sobre o que esses dados significam e, por meio dessa dúvida, apropriem-se melhor destes, podendo assim gerar ações práticas para benefício da comunidade escolar.

Por que importa?

Com o Sistema Nacional em Educação em discussão, a utilização adequada de dados é uma maneira de garantir uma rede de informações que apoie os educadores em sua rotina nas escolas. A existência de uma infraestrutura pública digital para essa transição de dados aliada a processos de construção com design participativo de educadores pode levar a resultados concretos na evolução da educação em escala nacional.



Tecnologia



Why AI can't make human creativity obsolete (Por que a IA não pode tornar obsoleta a criatividade humana)

https://thealgorithmicbridge.substack.com/p/why-ai-cant-make-human-creativity?utm_source=share&utm_medium=android&r=1pdcpk

(Texto, Inglês, 2 minutos)



Resumo:

O artigo argumenta que a Inteligência Artificial (IA) nunca deixará a criatividade humana obsoleta.

Por que importa?

Entender quais são os espaços que ainda serão ocupados por seres humanos é fundamental para compreendermos onde devemos investir nossos esforços para aprendizagem e como nos entendemos enquanto pessoas. O texto traz uma abordagem interessante para mostrar que nos interessamos profundamente sobre o que é humano e, portanto, alguns de nossos medos podem ser infundados. Música, arte e relações humanas serão mantidas em seu lugar mesmo com os avanços que conseguimos fazer com máquinas.



Alfabetização×novas tecnologias: transformando o ensino e o aprendizado

https://jc.ne10.uol.com.br/impresso/religiao/2023/09/15592426-alfabetizacao-x-novas-tecnologias-transformando-o-ensino-e-aprendizado.html

(Texto, Português, 3 minutos)



Resumo:

O conteúdo aborda como as novas tecnologias estão sendo usadas no processo de alfabetização e aprendizado com uso de aplicativos, jogos educacionais e recursos on-line, mas também destaca os desafios que os educadores enfrentam para utilização dessas ferramentas, como falta de acesso adequado à infraestrutura tecnológica e deficiência de treinamento.

Por que importa?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz a necessidade do desenvolvimento de habilidades que envolvam a interação com diferentes mídias e a compreensão do funcionamento dos dispositivos digitais. No entanto, é preciso discutir infraestrutura e desigualdade para que essas tecnologias diminuam os gaps educacionais e não os amplie.



A Má Companhia: pais, escolas e países buscam soluções para o vício de crianças e jovens nas redes sociais e em jogos on-line

https://piaui.folha.uol.com.br/a-ma-companhia/

(Texto, Português, 3 minutos)



Resumo:

O conteúdo traz exemplos de histórias reais de crianças e adolescentes que estão viciados em seus aparelhos eletrônicos, tornando-as pessoas mais introspectivas, com dificuldades de concentração e com problemas de saúde mental, além de estarem mais expostas a perigos como o cyberbuling e a pedofilia. O texto traz diversos cases de como pais, escolas e países buscam soluções para essa questão. EUA, Holanda, Reino Unido e Nova Zelândia são alguns dos países que têm tomado medidas para redução do uso de aparelhos eletrônicos por crianças e adolescentes. No Brasil, no início de agosto, a Prefeitura do Rio de Janeiro proibiu o uso de celulares nas salas de aulas, exceto para fins pedagógicos e médicos. Sobre o tema, no Brasil, a atenção está voltada principalmente para a regulação da internet com o objetivo de evitar a difusão de notícias falsas e ideias antidemocráticas.

Por que importa?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz a necessidade do desenvolvimento de habilidades que envolvam a interação com diferentes mídias e a compreensão do funcionamento dos dispositivos digitais. Não podemos ignorar que é preciso desenvolver habilidades nos estudantes relacionadas ao uso de tecnologia, e que ela pode ser uma aliada no processo de aprendizagem. No entanto, há um grave problema de vício no uso dessas ferramentas por crianças e adolescentes, principalmente pelas mídias sociais e jogos on-line. O ensino do uso responsável dessas ferramentas não é uma tarefa apenas dos pais; escolas e governo também devem criar estratégias para o enfrentamento do problema.



Inteligência Artificial e Educação no Brasil: potencialidades e limitações

https://mittechreview.com.br/inteligencia-artificial-e-educacao-no-brasil-potencialidades-e-limitacoes/

(Texto, Português, 2 minutos)



Resumo:

A adoção crescente da Inteligência Artificial (IA) na Educação no Brasil tem gerado debates sobre seu potencial e suas limitações. A IA oferece vantagens como personalização do aprendizado e escalabilidade, especialmente em um país vasto como o Brasil. No entanto, há preocupações sobre a desigualdade de acesso à tecnologia e o risco de ampliar o fosso digital. A combinação da expertise do professor com a IA pode resultar em uma educação mais eficaz e inclusiva. A IA deve ser vista como uma ferramenta complementar ao ensino tradicional.

Por que importa?

O debate sobre a adoção da IA na educação é vital para o Brasil devido às características únicas do país. Com dimensões continentais e desigualdades regionais, a IA pode oferecer soluções escaláveis para atender as diferentes populações. No entanto, a desigualdade de acesso à tecnologia pode agravar as disparidades educacionais existentes. Assim, é essencial discutir como garantir que todas as escolas e os alunos tenham acesso igualitário a essas ferramentas, promovendo uma educação de qualidade e evitando a ampliação do gap digital.



Líderes de tecnologia concordam com a regulamentação de IA, mas estão divididos sobre como, em fórum de Washington

https://www.theguardian.com/technology/2023/sep/13/tech-leaders-washington-ai-saferty-forum-elon-musk-zuckerberg-pichai

(Texto, Inglês, 1 minuto)



Resumo:

Principais líderes de tecnologia, incluindo Sundar Pichai, Elon Musk, Mark Zuckerberg e Sam Altman, reuniram-se em Washington para discutir a ascensão da Inteligência Artificial (IA) e sua regulamentação. O encontro, denominado "Fórum de Segurança em IA", abordou a urgência da regulamentação diante das próximas eleições nos EUA e do rápido avanço da IA. O senador Chuck Schumer destacou que todos concordaram com a necessidade de regulamentação, mas não houve consenso sobre como isso seria feito. Foram discutidas ideias como a criação de uma agência independente para supervisionar a tecnologia e como os EUA podem se manter à frente de países como a China.

Por que importa?

A matéria enfatiza um encontro entre líderes de tecnologia nos EUA para debater a regulamentação da IA. Os EUA estão à frente no desenvolvimento da IA em razão da presença de grandes empresas tecnológicas, investimento em pesquisa, forte ecossistema de startups financiadas por capital de risco e ambiente regulador proativo. A rivalidade internacional, particularmente com a China, impulsiona os EUA a consolidar sua liderança em IA, incluindo no aspecto regulatório.



As 100 pessoas mais influentes em inteligência artificial (IA) segundo a revista Times

https://time.com/collection/time100-ai/

(Texto, Inglês, 2 minutos)



Resumo:

A revista Time divulgou a lista Time 100/AI, com as 100 pessoas mais influentes em Inteligência Artificial (IA) no mundo. Entre os nomes destacados estão Sam Altman, da OpenAI; Jensen Huang, da NVIDIA; Elon Musk, da SpaceX e Tesla; e Sneha Revanur, responsável pelo trabalho com a Encode Justice, um movimento liderado por jovens que organiza a IA ética. A lista é categorizada em Líderes, Inovadores, Formadores e Pensadores, incluindo executivos, cientistas, artistas e reguladores. A seleção foi feita após meses de pesquisa e recomendações.

Por que importa?

A lista destaca pessoas consideradas pioneiras que estão moldando o futuro da IA. Ela reflete não apenas avanços tecnológicos, mas também as implicações éticas e sociais da IA. Ao trazer essas lideranças, a lista instiga a entender quem são os grupos que essas representam, olhando, inclusive, para questões de gênero, raça e outros. Mais do que uma simples relação de nomes, ela é um indicativo das possíveis tendências e abre espaço para pensarmos as direções futuras nos novos contextos de mundo moderno.



The missing implementation layer for AI in EdTech

https://edtechinsiders.substack.com/p/the-missing-implementation-layer?utm_campaign=email-half-post&r=1a5av&utm_source=substack&utm_medium=email

(Texto, Inglês, 1 minuto)



Resumo:

O artigo ilustra algumas lacunas fundamentais para o avanço da Inteligência Artificial (IA).

Por que importa?

É interessante entender quais são as barreiras para garantir a implementação adequada de IA em educação. Essa será uma questão que só será resolvida com colaboração entre setores privado, governo e Terceiro Setor e, portanto, oportunidades de negócio como a que está sendo mencionada aqui podem surgir.



Oportunidades

Fundação de R$ 1 bi seleciona negócios sociais que trabalham em prol da educação inclusiva

https://www-gazetadopovo-com-br.cdn.ampproject.org/c/s/www.gazetadopovo.com.br/vozes/conexao-startup/fundacao-1-bi-seleciona-negocios-sociais-que-trabalham-em-prol-da-educacao-inclusiva/

(Texto, Português, 2 minutos)



Resumo:

Estão abertas as inscrições para a 5ª edição do programa 1Bi Labs. A iniciativa busca acelerar e reconhecer negócios sociais que incentivam oportunidades educacionais e inclusivas para jovens em situação de vulnerabilidade social. Poderão se inscrever até dia 08/10 organizações que fomentem a Educação Básica ou ensinem tecnologia de forma gratuita ou a baixo custo.

Por que importa?

Iniciativas como o programa 1Bi Labs são de grande relevância para o fomento de organizações que estão empenhadas em impactar positivamente jovens em situação de vulnerabilidade e/ou grupos minorizados.





Empreendimentos Sociais



De um lugar cheio de sociologias (Vítor Del Rey - Instituto Guetto)

https://open.spotify.com/episode/4cLHcvxiMEHwgh6G152Gkm?si=e4dc8cb1a16d4b9d

(Podcast, Português, 52 minutos)



Resumo:

Vitor del Rey, membro da Rede de Líderes da Fundação Lemann, participou do podcast Impacto na Encruzilhada compartilhando sua trajetória e visão de mundo.

Por que importa?

Vitor é fundador do Instituto Guetto, que promove a mobilidade social a partir da educação, por meio de alianças antirracistas. Sua trajetória educacional básica é não-linear, com repetências e dificuldades que nosso sistema tipicamente impõe a pessoas pretas, mas, apesar disso, hoje ele consegue trazer o que aprendeu tanto no mundo acadêmico quanto em suas experiências pessoais para criar caminhos para redução de desigualdades.