📢MCV #2: Os resultados do BR na avaliação internacional de alfabetização, as movimentações no mercado de Inteligência Artificial e a violência nas escolas

Para o conteúdo curado dessa semana, exploraremos três temas principais que têm impacto direto na nossa sociedade e, portanto, se trabalhamos por um Brasil mais justo e avançado, há a necessidade de debater e refletir sobre eles: 1. Os resultados do Brasil na avaliação internacional de alfabetização; 2. As movimentações no mercado de Inteligência Artificial; 3. Violência nas escolas.

Nosso objetivo é trazer o que chamamos de "Mínimo Conhecimento Viável" (MCV) para esses três assuntos (e mais alguns), buscando fornecer uma visão abrangente dos desafios e das oportunidades que enfrentamos atualmente.

Boa leitura!

Se você só tiver 2 minutinhos

  • Os resultados do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (Pirls na sigla em inglês) saíram e as notícias não são boas. É a primeira vez que o Brasil participa do exame que avalia o progresso em leitura de alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. Os dados são bastantes preocupantes: o Brasil ficou entre os últimos, à frente apenas da Jordânia, do Egito e da África do Sul. Trocando em miúdos, cerca de 75% das crianças brasileiras de 10 anos estão atrás da média de praticamente todos os países desenvolvidos que fizeram a avaliação. O exame, que foi aplicado em 2021, apresenta impactos da pandemia, aprofundando o problema. Mas a verdade é que a questão já era grave antes.

Uma pista de que a recuperação pode ser rápida, no entanto, vem dos estados parceiros da PARC (Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração). É o que conta Daniela Caldeirinha, diretora de Alfabetização da Fundação Lemann. Numa avaliação de fluência leitora com 300 mil crianças em 2022, ficamos muito perto de alcançar os patamares de 2019, o que mostra que o tombo foi grande, mas a recuperação pode ser acelerada. Enquanto os resultados do Pirls reforçam que a alfabetização precisa ser uma prioridade para o Brasil, os da PARC mostram que há uma luz no fim do túnel.

Não é tarefa simples, mas a mobilização conjunta em torno de políticas públicas específicas, articuladas e direcionadas para essa etapa indicam um caminho para mudar esse cenário. Se a alfabetização for tratada como prioridade da mais alta liderança até a sala de aula, vamos conseguir avançar.

  • Uma área que hoje está quente é a de Inteligência Artificial e não tem como fugir. Entendemos que esse movimento impacta a sociedade das mais diversas maneiras e, portanto, precisamos estar preparados e saber nos adaptar. É por isso que trazemos para vocês os 13 unicórnios já criados na área de IA generativa, o lançamento dos plugins da OpenAI e seu potencial “efeito AppStore” e um levantamento das empresas mais promissoras na área de IA.
  • O início do ano foi marcado por diversos casos de violência nas escolas. Além disso, temos visto na última década um rápido crescimento na violência autoinfligida, depressão e outras questões de saúde mental. Trazemos artigos da Nova Escola, que tem liderado o Movimento Escola Sem Medo, e a coluna de Caio Lo Bianco no Globo para discussão desse tema que está diretamente relacionado ao direito de aprender.

Governo

Brasil vai mal em prova internacional de leitura – e o foco em alfabetização é a saída

(leitura, 4 min, em português)

Resumo:

Artigo da Daniela Caldeirinha, diretora de Alfabetização da Fundação Lemann, abordando os resultados preocupantes do Brasil na avaliação Pirls (Estudo de Progresso em Alfabetização em Leitura Internacional), que avalia a leitura de alunos do 4º ano do Ensino Fundamental. O país ficou entre os últimos, com cerca de 75% das crianças brasileiras de 10 anos atrás da média de países desenvolvidos. A falta de investimento adequado na alfabetização até o final do 2º ano é apontada como uma das causas. A pandemia de Covid-19 também agravou o problema, mas o índice de alfabetização já era baixo antes. A recuperação pode ser acelerada com esforços e políticas públicas adequadas​1​. O IEDE (Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional) publicou um material super interessante sobre o exame e o desempenho brasileiro que pode ser acessado aqui.

Por que importa?

Os resultados do Pils reforçam que a alfabetização precisa ser uma prioridade para o Brasil. Se não investirmos na alfabetização até o final do 2º ano, não vamos alcançar bons resultados em avaliações como essa. Quando não garantimos as habilidades de leitura para as crianças no ponto inicial da trajetória escolar, todo o aprendizado dos anos seguintes (e em todas as áreas de conhecimento) é prejudicado.

Coleção Liderança Escolar

(leitura, no seu tempo, em português)

Resumo:
Com participação de Caio Callegari, coordenador de Inovação em Políticas Públicas do Instituto Unibanco e da pesquisadora da FGV-SP Lara Simielli, ambos parte da Rede de Líderes da Fundação Lemann, a Coleção Liderança Escolar traz os principais estudos sobre o tema conduzidos pelo próprio Instituto Unibanco e por parceiros.

Por que importa?
A coleção traz caminhos concretos do que importa, desde a seleção até o desenvolvimento e condições de trabalho dos líderes escolares. Discute benchmarks do exterior, o papel do gestor como liderança pedagógica e revisão da literatura para cada elemento do ciclo de desenvolvimento dos gestores escolares, traçando uma visão concreta sobre o que é necessário para que uma liderança contribua na prática para o sucesso escolar de seus alunos.

Mais investimento e formação de professores: o que fazer para ampliar o Ensino Integral no Brasil?

(leitura, 5 min, em português)

Resumo:
​​​​​​​O texto aborda os desafios para implantar o Ensino Integral no BR. Desafios como infraestrutura, recursos e formação de professores.

Por que importa?
Uma das políticas prioritárias do governo federal, a implantação do Ensino em tempo integral, não é trivial. É muito mais do que só aumentar a carga horária, envolve repensar a escola. O texto aborda esses desafios práticos.


Meta recebe multa de R$ 6,5 bilhões por compartilhar dados de usuários europeus

(leitura, 3 min, em português)

Resumo:
Meta recebe multa bilionária da União Europeia por violar regras das leis de privacidade locais, incluindo o processamento e armazenamento de dados de cidadãos europeus em países estrangeiros.

Por que importa?
A temática de regulação de redes sociais segue forte e a UE tem sido pioneira em várias dessas discussões. A forma como são julgados casos que envolvem armazenamento e processamento de dados entre países pode moldar o comportamento das diferentes empresas de tecnologia ao redor do mundo.



AI and education: guidance for policy-makers

(pesquisa, no seu tempo, em inglês)

Resumo:
Material da Unesco com o conhecimento necessário para policy makers refletirem sobre como aplicar na prática a IA em educação.

Por que importa?
Esse tipo de guia pode simplificar a compreensão de potenciais rumos de políticas públicas em um mundo onde temos avanços rápidos nas tecnologias existentes.

Mercado

Mercado de inteligência artificial generativa já produziu 13 unicórnios; veja quem são

(leitura, 2 min, em português)

Resumo:
Apesar da seca de financiamento e demissões no mercado de tecnologia, as startups de inteligência artificial generativa estão prosperando. De acordo com uma pesquisa da CB Insights, essas startups estão alcançando o status de unicórnio - avaliação de US$ 1 bilhão ou mais - em um tempo médio de 3,6 anos, em comparação com a média geral de 7 anos. No entanto, embora as avaliações dessas empresas estejam aumentando rapidamente, suas receitas ainda são modestas. A maioria das 13 startups de IA generativa que se tornaram unicórnios surgiu no ano passado, impulsionando o setor. A OpenAI é uma das exceções, tornando-se um unicórnio em 2019 e experimentando um aumento de valor de 10 vezes desde então.

Por que importa?
O texto destaca a ascensão das startups de inteligência artificial generativa, que estão alcançando avaliações bilionárias em um tempo mais curto do que a média geral. Embora haja um descompasso entre as avaliações e as receitas dessas empresas, isso indica um mercado em crescimento. Isso pode servir de inspiração para organizações que buscam inovação, incentivando-as a explorar o potencial da IA generativa em seus próprios projetos.


Opinião - Marcos de Vasconcellos: ChatGPT atropelou a educação brasileira?

(leitura, 4 min, em português)

Resumo:
O Jornalista e assessor de investimentos Marcos de Vasconcellos discorre sobre os riscos para os negócios no mundo da educação com a popularização de ferramentas de IA generativa como o ChatGPT.

Por que importa?
Lá fora, já vemos esse impacto, a exemplo da queda no valor do Chegg e da Pearson. O jornalista traz riscos ao modelo de negócio, mas também ataques hackers e a simples dificuldade de se adaptar aos novos paradigmas educacionais que podem surgir. As movimentações econômicas delimitam pra onde os recursos irão ao investir em tecnologia educacional.

The AI 50 2023

(lista, no seu tempo, em inglês)

Resumo:
Lista da Forbes com Sequoia e Meritech Capital das 50 empresas de IA mais promissoras.

Por que importa?
Lista traz múltiplas aplicações e nos faz refletir sobre como IA irá impactar áreas que vão de educação e saúde a finanças.

Most Innovative Companies 2023: Reaching New Heights in Uncertain Time

(pesquisa, no seu tempo, em inglês)

Resumo:
Relatório do BCG sobre as 50 Empresas Mais Inovadoras de 2023. O documento detalha a fórmula para a inovação nessas empresas, como têm destravado o potencial da IA e outros tópicos interessantes.

Por que importa?
Relatório revela importantes dados que o setor social também deve se atentar, como por exemplo: 1) a IA está atraindo investimentos de mais empresas do que qualquer outra tecnologia; 2) 79% das empresas consideram a inovação como uma das três principais prioridades; 3) 66% das empresas planejam aumentar os gastos com inovação.

Sala de Aula

Ataques a escolas: sentir-se em segurança para aprender

(leitura, 8 min, em português)

Resumo:
O texto se baseia em um princípio básico: o aprendizado e o desenvolvimento integral demandam que os estudantes estejam em um ambiente acolhedor, no qual confiam e do qual gostam. Com os recentes ataques a escolas, o tema de segurança escolar cresceu e Alessandra Gotti, fundadora e presidente executiva do Instituto Articule, reúne em um texto diversos materiais sobre o assunto para que possamos entender o tema como uma política pública que deve ser construída com base em evidências e diálogo.

Por que importa?
Se a segurança física tem relação com o direito à vida, sentir-se seguro conecta-se à saúde emocional e à dignidade. No ambiente escolar, isso está diretamente relacionado a outro direito: o de aprender. Com os tristes ataques a escolas que aconteceram esse ano, para falarmos de uma aprendizagem de qualidade para todas e todos estudantes, que é um dos objetivos da Fundação Lemann, precisamos entender e debater o tema.

Onde estamos errando no cuidado com os adolescentes

(leitura, 3 min, em português)

Resumo:
O idealizador e diretor do Laboratório Inteligência de Vida e membro da Rede de Líderes, Caio Lo Bianco, escreveu em sua coluna em O Globo sobre o que está por trás do aumento de suicídio de jovens e dos casos de violência nas escolas e como podemos repensar nossa forma de atuação nesse tema.

Por que importa?
A tendência que temos enxergado é de aumento da violência autoprovocada e em relação a terceiros, por adolescentes. Entender o porquê disso nos faz refletir, enquanto escola, mas principalmente enquanto sociedade, sobre nossos erros na condução do processo educacional e como podemos passar a repensar nossa forma de atuação nesse tema.

Formação docente: é preciso ir além do uso instrumentalizado da tecnologia

(leitura, 9 min, em português)

Resumo:
Keila Visconti, cofundadora da Sincroniza Educação e parte da Rede de Líderes, escreve em seu artigo sobre a experiência de quase 10 anos formando professores para trabalhar com tecnologia educacional. Em seu relato descreve mudanças em termos da infraestrutura de conectividade, o impacto da pandemia, os desafios e resume seus aprendizados

Por que importa?
Para trazermos tecnologia educacional para a sala de aula, formação de professores é fundamental. Aprender por meio da experiência prática de quem está atuando há tanto tempo nesta pauta é algo que pode trazer inspiração para conseguirmos executar as ações necessárias de forma consistente.

ChatGPT caught NYC schools off guard. Now, we’re determined to embrace its potential

(leitura, 4 min, em inglês)

Resumo:
Inicialmente, havia medo e restrições quanto ao uso desta IA nas escolas, mas a liderança da gestão escolar de Nova York reconsiderou essa posição. Agora, por meio de uma avaliação e investigação cuidadosa, a rede está reconhecendo o potencial do ChatGPT para auxiliar alunos e professores. Estão sendo incentivadas discussões sobre a ética da IA e estão sendo fornecidos recursos para uma implementação eficaz nas escolas, com o objetivo de preparar os alunos para um futuro tecnológico.

Por que importa?
Tecnologias como o ChatGPT já estão integradas à rotina de muitos estudantes, e essa tendência só deve crescer. Resistir a isso não parece ser uma estratégia eficaz. É essencial avaliar e compreender onde essa tecnologia pode ser útil e onde pode não funcionar adequadamente.

Educação Pós-ChatGPT

(vídeo, 1h34min, em português)

Resumo:
O professor Ivan Siqueira da UFBA fez uma palestra sobre "Educação Pós-ChatGPT". O evento acontece como uma série de debates da Cátedra Sérgio Henrique Ferreira do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP Ribeirão Preto, liderada pelo prof. Mozart Ramos. O evento foi voltado a docentes, coordenadores pedagógicos, diretores escolares e demais interessados pelos impactos da Inteligência Artificial na educação. O vídeo aborda o tema a partir de três dimensões. Na dimensão educacional, Siqueira discutiu estratégias de ensino e aprendizagem, potencialidades e desafios e a inteligência artificial na Base Nacional Comum Curricular. Já na dimensão técnica, ele falou sobre os fundamentos e limitações dos Grandes Modelos de Linguagem (LLMs) e suas aplicações em texto, imagem e vídeo. Por fim, na dimensão ética, ele tratou dos debates de viés e transparência, valores e princípios, e também sustentabilidade.

Por que importa?

Os impactos trazidos pela inteligência artificial, mais especificamente pelo ChatGPT, na educação têm provocado uma série de discussões entre especialistas, mas ainda o debate é limitado à língua inglesa. Ter gente no Brasil, dos diferentes setores (academia, empreendedorismo, sociedade geral, etc) abordando o tema e contextualizando vai ser fundamental.

Pesquisa

Cinco mudanças que a inteligência artificial causará na pesquisa científica

(leitura, 11 min, em português)

Resumo:
O texto é sobre como a inteligência artificial está mudando a pesquisa científica. Ele discute cinco mudanças na pesquisa científica e cinco paradoxos envolvidos nisso. A IA pode ajudar na busca e seleção de artigos, leitura de artigos, análise de dados, escrita e apresentação de dados.

Por que importa?
O artigo ajuda a entender como as novas tecnologias gerarão maior eficiência na pesquisa.

Raça e classe ou gênero não explicam sozinhos o desempenho dos estudantes

(leitura, 4 min, em português)

Resumo:
Lara Vilela, mestre por Stanford e membra da Rede de Líderes, discorre na coluna de Michael França sobre como os resultados são necessariamente interseccionais ou seja, são explicados por uma intersecção de fatores como raça, gênero, características econômicas locais, renda, dentre outros

Por que importa?
Sem termos uma visão interseccional, ficamos com uma visão limitada dos reais motivos por trás de resultados gerados por nosso setor educacional (e o mesmo se dá em outros setores). Portanto, para definir políticas públicas de forma adequada, uma visão interseccional é fundamental.

Tecnologia

Brasil pode ser ‘uma das principais forças na revolução da IA’, diz Sam Altman

(leitura, 5 min, em português)

Resumo:
O texto traz os principais pontos das falas da ativista e cientista da computação Nina da Hora, do CEO da OpenAI, Sam Altman, e do CEO da Fundação Lemann, Denis Mizne, durante o evento no Museu do Amanhã no dia 18/05.

Por que importa?
O texto resume os principais tópicos do evento que abordou um dos temas mais relevantes para o mundo atual: a Inteligência Artificial. Essa tecnologia tem potencial de mudar essencialmente todas as áreas de nossa sociedade e, portanto, é fundamental estarmos prontos para refletirmos sobre esses impactos e nos apropriarmos dela para direcionarmos sua força para o bem.

ChatGPT pode apoiar formação profissional

(leitura, 3 min, em português)

Resumo:
Texto traz como o avanço das inteligências artificiais não estará vinculado apenas a corte de vagas de emprego, mas também a inúmeras possibilidades que a tecnologia pode oferecer como ferramenta colaborativa, tanto para melhoria do aprendizado como para realocação profissional.

Por que importa?
É importante a discussão sobre letramento dessas ferramentas para que possamos usufruir para além do interesse do indivíduo e, como país, possamos pensar em trabalhar uma aprendizagem mais envolvente e eficaz e formação e requalificação profissional.

Opinião - Ronaldo Lemos: Os três estigmas de Sam Altman

(leitura, 4 min, em português)

Resumo:
Coluna de Ronaldo Lemos, traz as visões de Sam Altman sobre IA, identidades digitais e energia.

Por que importa?
Essa tríade está no centro da visão de Sam Altman sobre o legado que quer construir no mundo. Dada a relevância que suas ações têm gerado, é importante entender seus movimentos. Também nos faz conectar ideias para traçar cenários futuros que podem sair da ficção científica para nossa realidade.

Plugins no ChatGPT, IA constitucional e machine learning ético - Hipsters: Fora de Controle #06 - Hipsters Ponto Tech

(podcast, 60 min, em português)

Resumo:
Nesse episódio do podcast Hipsters.tech eles abordam a visita de Sam Altman, CEO da OpenAI ao Brasil, e sobre o lançamento do suporte a plugins no ChatGPT. Na conversa, o Paulo e Guilherme Silveira (Alura) também debatem com especialistas sobre desafios e os diferentes aspectos do desenvolvimento de IA sob o ponto-de-vista ético.

Por que importa?
A Alura é uma das principais organizações de disseminação da agenda de tecnologia e inovação no Brasil. Eles têm usado várias estratégias para engajar brasileiros nesse tema das IAs generativas, contribuindo no aumento de materiais em língua portuguesa.

História da IA

Catalyzing Equitable Artificial Intelligence (AI) Use

(leitura, 7 min, em inglês)

Resumo:
Desafio promovido pela Grand Challenges e Bill and Melinda Gates Foundation para o uso de Large Language Models, a exemplo do GPT4, para problemas sociais ao redor do mundo e no BR.

Por que importa?
Esse tipo de desafio pode trazer algumas aplicações práticas que ajudem a transformar essas tecnologias em verdadeiras redutoras de desigualdades e não promotoras.

An A.I.-Generated Spoof Rattles the Markets

(leitura, 11 min, em inglês)

Resumo:
Na segunda-feira, uma imagem falsa gerada por inteligência artificial (IA) de fumaça saindo de um prédio governamental perto do Pentágono causou pânico nos investidores e levou a uma queda breve no mercado de ações. Especialistas rapidamente desmascararam a imagem, e os mercados se recuperaram. Contudo, o incidente destacou a preocupação com o potencial da IA para espalhar pânico e desinformação. Reguladores, como Gary Gensler, presidente da SEC, e a FTC, alertaram sobre tais problemas. Sam Altman, CEO da OpenAI, sugeriu que os governos globais considerem a criação de uma entidade reguladora para IA, semelhante à Agência Internacional de Energia Atômica. Apesar disso, a IA também tem impulsionado o valor de mercado de empresas que investem fortemente na tecnologia, como Alphabet, Meta, Microsoft e Nvidia.

Por que importa?
Os impactos gerados pela IA não se restringem aos ambientes digitais. A produção de deepfakes e a disseminação de desinformação têm um impacto real na vida das pessoas. A economia é um lugar historicamente sensível a notícias, mas é apenas um exemplo das situações que devemos vivenciar nos próximos anos.