📢MCV #28: Educação Antirracista
Toda semana realizamos uma curadoria dos principais temas que entendemos que podem contribuir para construir um Brasil mais justo e avançado.Feedbackssão sempre bem-vindos e, para isso, basta responder este e-mail com seus comentários.
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, trouxe à tona a necessidade urgente de garantir igualdade de direitos e oportunidades para o povo negro. Seu pronunciamento para o Dia da Consciência Negra ressaltou a importância crucial de acesso à educação, saúde, emprego e salários justos. Esse chamado enfatiza a busca por políticas que combatam o racismo estrutural, promovendo equidade para todos os cidadãos.
Em paralelo, um estudo desenvolvido por Sonya Douglass e Brett Grant, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, a convite da Fundação Lemann, com apoio do Centro Lemann de Liderança para Equidade na Educação, realça a necessidade de práticas e políticas educacionais antirracistas. A pesquisa enfatiza que a verdadeira mudança exige a participação ativa de lideranças educacionais e comunidades não brancas em todas as fases decisórias. Afinal, uma educação acolhedora e antirracista é o alicerce para o pleno desenvolvimento de todos os estudantes.
Ambos os enfoques reforçam a urgência de políticas e ações que visem à equidade racial e à igualdade de oportunidades, destacando o papel vital de uma abordagem inclusiva em nossas instituições e na sociedade como um todo.
Setor Público
Somente 7 estados e o DF têm cotas para negros em concursos públicos; veja quais
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Segundo pesquisa do Movimento Pessoas à Frente, apesar da adoção de reserva de 20% das vagas no serviço público para pretos e pardos em 2014, somente 7 estados e o DF têm cotas em concursos públicos. Anna Migueis, uma das responsáveis pelo estudo, comenta que ''a falta de diversidade nos legislativos locais dificulta esse debate e retroalimenta a pouca presença de negros. Pautas para esse grupo ficam em segundo plano.''
Por que importa?
Em um país marcado por profundas e históricas desigualdades raciais, é de extrema importância que tenhamos um setor público mais representativo, capaz de propor melhorias para desenvolver e implementar políticas públicas mais assertivas, ajudando a garantir qualidade de vida para sua população e desenvolvimento para o país. Cerca de 56% do Brasil é formado por pessoas pretas e pardas, mas essa população ainda está sub-representada nos espaços de poder, e ainda tem participação restrita na construção de soluções para problemas que afetam a vida dos brasileiros todos os dias.
Ministro da Educação prevê reduzir o Fies; a meta é ter 100 mil jovens
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O governo planeja reformular o Fies com critérios mais rigorosos e foco na redução da inadimplência, visando atender cerca de 100 mil estudantes, em comparação aos atuais 144 mil. O ministro da Educação, Camilo Santana, enfatiza a necessidade de criar um programa social de acesso ao Ensino Superior, abordando a inadimplência e implementando o "Fies Social". A proposta também busca valorizar as licenciaturas, visando incentivar a carreira docente.
Por que importa?
Programas como o Fies foram a porta de entrada em universidades para muitos brasileiros. É preciso olhar suas atualizações e o impacto que esse programa terá no futuro de jovens brasileiros.
Funcionário público federal negro ganha, em média, 27% menos que colega branco
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Os concursos públicos, apesar de terem cotas para negros, não resolvem a desigualdade racial no funcionalismo. Dados do governo mostram que, embora 40% dos servidores no Executivo federal sejam pretos e pardos, estes ocupam menos cargos de liderança e ganham, em média, 27% menos que os servidores brancos. Mesmo com reserva de vagas, a disparidade persiste, levando instituições a investirem na formação de lideranças negras para reduzir essa diferença salarial.
Por que importa?
A redução das desigualdades raciais devem ter um olhar 360°, indo além das cotas raciais. Precisamos garantir um setor público mais representativo e justo para que possamos implementar políticas públicas mais assertivas, ajudando a garantir qualidade de vida para sua população e desenvolvimento para o país.
“Acreditem, o Brasil sabe ensinar matemática e pode zerar a desigualdade racial”
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O investimento público em educação cresceu significativamente, porém, o aprendizado em matemática não acompanhou esse avanço, permanecendo estagnado conforme indicado pela Prova Brasil. O Ensino Médio Integral em Tempo Integral (EMITI), implementado em algumas regiões, mostrou resultados positivos, elevando em 38 pontos o desempenho em matemática no Enem, reduzindo desigualdades de aprendizado entre diferentes grupos e eliminando a diferença de proficiência entre brancos e negros em algumas escolas.
Por que importa?
A defasagem de aprendizagens é profunda e comum à maior parte dos estudantes, como pode ser observado nos resultados do SAEB 2021. Por isso, é preciso lançar mão da estratégia de recomposição das aprendizagens no tempo regular da aula para todos os alunos. Programas como o Avançar, do Instituto Reúna, olham justamente para esse tema.
Diferenças não podem significar desigualdade de direitos, diz Anielle
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou a importância da igualdade de direitos e oportunidades para o povo negro em seu pronunciamento nacional para o Dia da Consciência Negra. Ela enfatizou a necessidade de acesso à educação, saúde, emprego e salário justo, destacando que as diferenças culturais não devem resultar em desigualdades.
Por que importa?
O discurso de Anielle Franco destacou a urgência de abordar desigualdades persistentes e promover a igualdade racial. Em um momento em que questões de justiça social ganham destaque, o pronunciamento reforçou a importância de políticas que visam combater o racismo estrutural e garantir oportunidades equitativas para todos os cidadãos.
Oportunidades
Evento apresenta oportunidades de estudo no exterior para negros e indígenas
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O Encontro Alcance, evento organizado há quatro anos pela Fundação Lemann com o objetivo de compartilhar oportunidades e conhecimento sobre estudos no exterior para candidatos negros e indígenas, será realizado no dia 29 de novembro (quinta-feira), das 16h às 17h30 (horário de Brasília). Interessados poderão assistir à transmissão on-line no canal do YouTube da Fundação Lemann.
Por que importa?
“A Fundação Lemann, por meio da Iniciativa Alcance, reafirma seu compromisso em contribuir para que mais brasileiros negros e indígenas tenham a oportunidade de se desenvolver em seu pleno potencial e estejam preparados para atuar em espaços de produção de conhecimento de ponta, promovendo a equidade racial na formação de futuros líderes do país”, afirma Anna Laura Schmidt, diretora da frente de Lideranças da Fundação Lemann.
Programa vai capacitar pessoas contra o racismo na primeira infância, diz Unicef
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O Unicef e o governo federal assinaram um acordo para implementar o "Primeira Infância Antirracista" (PIA), visando combater o racismo na primeira infância. O programa oferecerá formações presenciais e remotas a profissionais de saúde, educação infantil e assistência social, abordando temas como letramento, conscientização social, branquitude, racismo estrutural e viés inconsciente.
Por que importa?
A iniciativa busca criar conscientização desde cedo, reconhecendo que o racismo afeta as crianças de maneira silenciosa, impactando sua autoestima e sociabilização. Ao oferecer formação a profissionais-chave, a iniciativa visa criar um ambiente mais inclusivo e consciente para as gerações futuras, promovendo a igualdade desde o início da vida.
Sala de Aula
A oportunidade do ano na educação
https://oglobo.globo.com/opiniao/artigos/coluna/2023/11/a-oportunidade-do-ano-na-educacao.ghtml
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Priscila Cruz e Olavo Nogueira Filho, do Todos pela Educação, discorrem sobre a necessidade de aproveitar a oportunidade que se apresenta com o Projeto de Lei sobre o Novo Ensino Médio que tramita em regime de urgência no Congresso. Segundo os autores, enquanto pilares como aumento de carga horário, diversificação curricular e maior articulação do Ensino Médio com a educação profissional e tecnológica são mantidos, outros pontos precisam de ajustes. Os três pontos destacados têm relação com a carga reduzida da Formação Geral Básica para a educação profissional, questões curriculares e ausência de uma lei com meta vinculante para a expansão do tempo integral com carga de 7 horas por dia.
Por que importa?
O Novo Ensino Médio vem sendo discutido há anos e apresenta uma indefinição que tem dificultado o trabalho das redes escolares. A oportunidade de trazer essa discussão para um lugar de legitimidade e execução efetiva precisa ser aproveitada.
Educação antirracista perde espaço nas escolas 2 décadas após lei que obriga ensino de história afro-brasileira
(Português, 4 min, texto)
Resumo:
O levantamento mostra que houve redução no percentual de escolas no país que executam projetos com temática antirracista desde 2011. Se no ápice esse indicador já foi de 75,6%, hoje é de 50,1%. Ao menos 15 estados têm esse indicador abaixo de 50%.
Por que importa?
A escola é um espaço fundamental para convívio e disseminação de uma cultura que entenda os problemas históricos de nosso país e efetivamente lide com ele. Como país, delimitamos, inclusive em lei, a necessidade de tratar dessa temática em nossas instituições de Educação Básica. Entender que não só não foi alcançado o objetivo de ter todas as escolas atuando nessa pauta, como hoje ela parece estar retrocedendo, acende um importante alerta sobre como precisamos nos manter atentos para que não se percam conquistas históricas na construção de uma sociedade antirracista.
Governo federal reforça política de educação inclusiva
(Português, 1 min, texto)
Resumo:
O Governo Federal, representado pelo Ministério da Educação (MEC), acaba de lançar o Plano de Afirmação e Fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. O Plano mobilizará mais de R$ 3 bilhões em quatro anos e está estruturado em quatro eixos: Expansão do Acesso, Qualidade e Permanência, Produção de Conhecimento, e Formação. A meta é chegar ao fim de 2026 com mais de 2 milhões de estudantes do público da educação especial matriculados em classes comuns, além de atingir o total de 169 mil matrículas na Educação Infantil e ampliar os recursos financeiros para atender a mais Salas de Recursos Multifuncionais (SRM).
Por que importa?
O Plano de Afirmação e Fortalecimento vai assegurar que estados e municípios tenham acesso a recursos financeiros e produção de conhecimento para que possam garantir a não segregação de estudantes da educação especial, a partir da sua inclusão em classes comuns, e compra de tecnologias assistivas que apoiem o aprendizado de pessoas com deficiência. O Plano vai de encontro com a garantia do direito à educação inclusiva, luta de pessoas com deficiência há décadas, que se materializou na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência, proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU).
USP muda lista de livros no vestibular e vai cobrar só mulheres pela 1ª vez na história
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
A Fuvest, responsável pela seleção de ingressantes na USP, introduzirá uma lista de leitura obrigatória composta exclusivamente por obras de autoras, uma mudança histórica que terá impacto não apenas no vestibular, mas também no ensino da literatura no Brasil. A medida, em vigor a partir do vestibular de 2025, visa destacar autoras historicamente silenciadas e gerar debate sobre o papel das mulheres na literatura.
Por que importa?
Essa mudança na lista de leitura da Fuvest representa uma iniciativa ousada e inovadora, buscando ampliar a representatividade feminina na literatura. Ao priorizar autoras historicamente negligenciadas, a Fuvest não apenas desafia padrões estabelecidos, mas também busca criar espaço para um debate crítico sobre o silenciamento das mulheres na história da literatura. Essa medida tem potencial para influenciar o ensino da literatura no Brasil, incentivando uma abordagem mais inclusiva e diversificada, e promovendo a valorização das vozes femininas na produção literária.
Pesquisa
"Alunos negros precisam não só ser vistos, mas se ver dentro da escola”
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Sonya Douglass Horsford, professora da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, e fundadora do centro de pesquisa Black Education desenvolveu, com Brett Grant e a convite da Fundação Lemann, com apoio do Centro Lemann de Liderança para Equidade na Educação, um estudo em que avaliou práticas e políticas internacionais que ajudam a promover uma educação antirracista. O documento ressalta que, para alcançar êxito, políticas e práticas de equidade racial na educação precisam envolver lideranças educacionais e comunidades não brancas em todos os processos de tomada de decisão. “A rede de ensino nunca deve implementar nada para os mais vulneráveis, mas sempre comeles”, reforçam os autores.
Por que importa?
Uma educação antirracista e acolhedora aos estudantes negros é essencial para que possamos garantir que todas as pessoas alcancem seu pleno potencial.
Novembro Negro: 25 executivos pretos que estão reconstruindo narrativas no mercado corporativo
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O portal Mundo Negro apresenta "Novembro Negro: 25 executivos pretos que estão reconstruindo narrativas no mercado corporativo", escrito por Viviane Elias Moreira. O artigo apresenta uma lista de 25 lideranças negras que contribuem significativamente para sua representatividade no mundo dos negócios e, entre eles, está Cosme Bispo, coordenador da estratégia de gestão da Rede de Líderes Fundação Lemann. Esses profissionais são reconhecidos por suas habilidades e contribuições em diversas áreas, demonstrando a importância da diversidade e inclusão no ambiente corporativo.
Por que importa?
A importância desse artigo reside em sua capacidade de realçar a representatividade negra no ambiente corporativo, promovendo uma mudança na narrativa que valoriza as conquistas e potencialidades da comunidade negra. Ele inspira jovens profissionais negros e encoraja as empresas a adotarem práticas mais inclusivas e diversas. Além disso, reforça a importância do Dia da Consciência Negra, contribuindo para uma maior conscientização e apreciação das contribuições dos negros na sociedade.
Alerta vermelho: calor revela dramas de infraestrutura e perturba o dia a dia nas escolas
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Na semana passada, 17 estados do país estavam sob o alerta vermelho de “grande perigo” para altas temperaturas. As altas temperaturas têm refletido no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que cerca de 70% das escolas públicas em todo o Brasil não são climatizadas, segundo o Censo Escolar 2022. Há registros de alunos que abandonaram as salas de aula ou passaram mal devido às altas temperaturas.
Por que importa?
As altas temperaturas são sentidas por todas as pessoas, mas a crise climática não afeta de forma uniforme a sociedade. Assim como comenta Thiago Amparo, membro da Rede de Líderes Fundação Lemann, “falar sobre justiça climática requer falar sobre justiça social frente às desigualdades de raça, classe, gênero e outras que permitem menor resiliência a eventos climáticos extremos, como o calor”. Para que possamos garantir que todas as pessoas alcancem seu pleno potencial, é necessário falar sobre condições de infraestrutura para que a aprendizagem aconteça de maneira adequada.
Datathon – Desigualdades Raciais no Serviço Público
https://appdesafios.enap.gov.br/desafio/view/datathon-desigualdades-raciais-no-servico-publico
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O Datathon–Desigualdades Raciais no Serviço Público é uma iniciativa da ENAP que busca explorar e entender as desigualdades raciais dentro do serviço público brasileiro. Utilizando dados disponíveis no Infogov, o desafio é identificar problemas como diferenças salariais, disparidades na ocupação de cargos de chefia e funções, e a representatividade racial no serviço público. O evento inclui webinários, oficinas e atividades culturais, e é aberto ao público. Os participantes são desafiados a analisar dados e propor soluções inovadoras para combater as desigualdades raciais no serviço público.
Por que importa?
É uma iniciativa significativa, que reflete a necessidade urgente de abordar as disparidades raciais enraizadas na estrutura do serviço público brasileiro. Esse desafio não apenas destaca a importância de uma representação racial equitativa para a eficácia e legitimidade das políticas públicas, mas também enfatiza a necessidade de superar os legados históricos de desigualdade e discriminação. Ao incentivar a inovação e a criatividade na busca de soluções, o Datathon representa um passo crucial para promover a igualdade racial e garantir que as decisões governamentais reflitam verdadeiramente a diversidade da sociedade brasileira. Essa iniciativa é uma oportunidade para transformar o serviço público em um espaço mais inclusivo e representativo.
Tecnologia
"Estas pessoas já sabem como fazer IAs mais confiáveis. Devíamos ouvi-las”
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
No artigo de opinião de Solana Larsen, editora do Internet Health Report, da Mozilla, e do podcast IRL: Online Life is Real Life, critica duramente a forma como as big techs conduzem sua pesquisa e o lançamento de produtos. Segundo a autora, há irresponsabilidade na condução desse trabalho ao não se considerar as vozes de pessoas impactadas de forma negativa pelas tecnologias desenvolvidas. Ela também fala sobre o movimento de organizações para o desenvolvimento de softwares abertos, permitindo que haja alternativas para os usuários.
Por que importa?
Se, por um lado, podemos extrair grandes benefícios da incorporação de ferramentas de IA, por outro, qualquer ferramenta com tamanho impacto gera efeitos negativos potenciais. Assim, é fundamental escutar vozes críticas e garantir que visões distintas de mundo sejam incorporadas no desenvolvimento das ferramentas e eventuais regulamentações. Além disso, acesso à informação e alternativas de ferramentas abertas permitem que façamos eventuais escolhas conscientes, levando em consideração nossos valores e benefícios, como foco em privacidade.
Como foi feito o game no Fortnite inspirado em Zumbi dos Palmares
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O jogo "Zumbi dos Palmares", no Fortnite, uma iniciativa da Pretahub e Salve Games, tem como objetivo resgatar a história de ícones da cultura negra brasileira. Essa colaboração representa um marco no cenário de games, especialmente no Fortnite, que é uma das maiores plataformas de jogos do mundo com mais de 200 milhões de jogadores. O Brasil se destaca como um mercado estratégico para jogos, com 82,1% dos brasileiros engajados em jogos eletrônicos e uma maioria negra (54,1%) entre os gamers.
Por que importa?
Esse projeto é significativo por várias razões. Primeiramente, contribui para a educação antirracista no Brasil, promovendo a inclusão de narrativas afro-brasileiras em um meio mainstream como o Fortnite. Além disso, destaca a importância e a participação da população negra no consumo de games no Brasil. A iniciativa também desafia a predominância de narrativas centradas em culturas e histórias estrangeiras nos games, focando em elementos autenticamente brasileiros. Por fim, representa um passo em direção a uma maior diversidade na indústria de games, tanto em termos de representatividade nos jogos quanto na participação na criação e gestão de estúdios de jogos.
Precisamos falar sobre discriminação algorítmica
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Os avanços da inteligência artificial (IA) impactam áreas cruciais, como seleção de empregos e concessão de crédito, sem nosso controle direto. Embora tragam eficiência, também trazem desafios éticos, incluindo preconceitos incorporados nos algoritmos. Um exemplo é a preferência histórica por nomes brancos em processos de seleção, evidenciando um viés racial. Esses sistemas refletem a sociedade, intensificando desigualdades.
Por que importa?
O debate sobre letramento algorítmico e equidade social é crucial. Grupos de pesquisa, como o Center for Critical Race + Digital Studies, destacam que algoritmos refletem valores culturais e históricos, perpetuando vieses e injustiças. A educação em letramento algorítmico deve ser incorporada à formação, essencial para o uso responsável da tecnologia e para a luta contra o preconceito.
O novo Prometeu americano: a batalha pelo controle da OpenAI
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Na Califórnia, nos Estados Unidos, um episódio surpreendente envolveu a demissão repentina do CEO da OpenAI, Sam Altman, seguido por uma série de reviravoltas e especulações sobre a transparência e a direção da empresa. A mudança de liderança e as alegações de falta de transparência deixaram o Vale do Silício atônito, levando a teorias sobre vazamentos de dados, conflitos de interesse e até avanços preocupantes em inteligência artificial. A situação culminou em uma revolta interna, com funcionários pedindo a renúncia do conselho. Após dias de incerteza, Altman retornou como CEO.
Por que importa?
Em um momento em que a discussão sobre IA cresce, tanto sobre suas vantagens quanto por conta das preocupações que causa, é preciso acompanhar o que uma das maiores empresas dessa frente tem passado internamente.