📢MCV #40: Equidade no Serviço Público e Alfabetização em São Paulo
Toda semana realizamos uma curadoria dos principais temas que entendemos que podem contribuir para construir um Brasil mais justo e avançado.Feedbackssão sempre bem-vindos e, para isso, basta responder este e-mail com seus comentários.
- O Movimento Pessoas à Frente traz um artigo que aborda o futuro da Lei de Cotas no serviço público brasileiro, destacando os desafios enfrentados em sua implementação. Enquanto a Lei de Cotas para o Ensino Superior é um exemplo de sucesso, sua aplicação no serviço público ainda enfrenta obstáculos. A busca por um serviço público mais representativo e inclusivo é essencial para combater o racismo estrutural e promover a equidade étnico-racial. Além disso, são discutidas propostas de renovação da lei para os próximos anos, visando aumentar o percentual de vagas e considerar o recorte de gênero e liderança. Essas medidas são cruciais para garantir a representatividade e a inclusão no serviço público brasileiro.
- O programa Alfabetiza Juntos SP, lançado pelo governo de São Paulo, tem como objetivo alfabetizar 90% das crianças da rede pública até 2026, com um investimento total de R$ 500 milhões. O programa visa melhorar os indicadores de alfabetização na rede pública paulista, oferecendo materiais e apoio pedagógico, formação continuada de professores e avaliação e monitoramento do progresso dos alunos. Essa iniciativa busca enfrentar desafios como a defasagem na alfabetização no 2º ano e promover políticas públicas efetivas para garantir uma educação de qualidade.
Setor Público
Futuro da lei de cotas no serviço público
https://www.nexojornal.com.br/futuro-da-lei-de-cotas-no-servico-publico
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O artigo do Movimento Pessoas à Frente discute o futuro da Lei de Cotas no serviço público brasileiro, que completa dez anos, destacando os desafios enfrentados em sua implementação. Enquanto a Lei de Cotas para o Ensino Superior é um exemplo de sucesso, a aplicação no serviço público ainda enfrenta obstáculos.
Por que importa?
É crucial renovar a Lei de Cotas para promover a representatividade e combater o racismo estrutural no serviço público. Uma nova proposta, que amplie o percentual de vagas e considere o recorte de gênero e liderança, é fundamental para avançar na luta antirracista e garantir a inclusão. Melhorias na redação da lei, nos processos seletivos e na qualificação das comissões de heteroclassificação são necessárias para tornar o serviço público mais diverso e promover a equidade étnico-racial.
Acordos do CNJ vão promover ingresso de pessoas negras e indígenas na magistratura
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) firmou acordos para promover o ingresso de pessoas negras e indígenas na magistratura, buscando ampliar a diversidade e a representatividade no Judiciário. Essa iniciativa é parte de um esforço mais amplo para combater desigualdades raciais e garantir um sistema de justiça mais inclusivo e equitativo.
Por que importa?
Essa ação é significativa porque visa corrigir desequilíbrios históricos na representação da magistratura, contribuindo para um Judiciário que reflete a diversidade da sociedade brasileira. Promover intencionalmente o ingresso de negros e indígenas na magistratura é fundamental para construir um sistema de justiça que entenda e atenda às necessidades de todos.
Governo de SP lança programa que promete alfabetizar 90% das crianças da rede pública até 2026
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O governo de São Paulo lançou um novo programa educacional com o objetivo de alfabetizar 90% das crianças da rede pública até 2026. Esse programa visa melhorar os níveis de alfabetização entre os estudantes em São Paulo, destacando-se pela ambiciosa meta de cobertura e pelo prazo determinado para alcançá-la.
Por que importa?
A alfabetização é fundamental para o desenvolvimento educacional e social das crianças, servindo como base para aprendizagens futuras em todas as disciplinas. Um programa intencional tem o potencial de transformar significativamente a qualidade da educação pública e reduzir desigualdades educacionais.
São Paulo: bônus de R$ 100 por aluno para escolas que atingirem meta de alfabetização
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O governo de São Paulo implementou uma nova política educacional que oferece um bônus de R$100 por aluno às escolas que atingirem metas específicas de alfabetização. Esse incentivo financeiro é destinado a melhorar os resultados educacionais, motivando escolas a elevarem seus padrões de ensino e alfabetização.
Por que importa?
A introdução do bônus para escolas que superam metas de alfabetização em São Paulo representa uma estratégia para impulsionar o desempenho educacional. A medida pode levar os educadores a aprimorarem suas metodologias de ensino, mas também destaca a importância de investir na base da educação. Elevando os níveis de alfabetização desde cedo, prepara-se os estudantes para um futuro de sucessos acadêmicos e profissionais, contribuindo simultaneamente para a construção de uma sociedade mais justa e com oportunidades mais igualitárias para todos.
Oportunidades
IDBR abre inscrições para programa de desenvolvimento de lideranças negras e indígenas
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O Instituto Identidades do Brasil (IDBR) lançou o Programa de Desenvolvimento de Lideranças Negras e Indígenas, visando capacitar profissionais negros e indígenas para posições de liderança. O programa, com duração de sete meses, inclui módulos de Letramento Racial, Soft Skills e Tendências para Lideranças, além de mentoria e rodas de conexão. É direcionado a indivíduos comprometidos com o antirracismo e o desenvolvimento social, exigindo graduação completa, experiência em liderança e atuação profissional em diversos setores.
Por que importa?
Esse programa foca na redução da desigualdade racial no mercado de trabalho, alinhado ao objetivo de promover a igualdade racial e o engajamento social. Ao capacitar líderes negros e indígenas, busca-se não apenas fortalecer suas trajetórias profissionais, mas também influenciar positivamente a representatividade e a inclusão em espaços de poder e decisão.
IRM marca presença no seminário “Dados para Quê?”
https://institutorodrigomendes.org.br/seminario-dados-para-que/
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O seminário "Dados para Quê?", organizado pelo Instituto Rodrigo Mendes em colaboração com o Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), focou na importância de aprimorar a coleta e análise de dados para promover a equidade educacional. Especialistas discutiram como esses dados podem melhorar a educação especial e inclusiva, abordando desde a formação de professores até a acessibilidade em avaliações.
Por que importa?
Esse evento enfatiza o papel crítico dos dados na formulação e avaliação de políticas públicas educacionais, visando assegurar uma educação de qualidade e acessível para todos, especialmente para educação inclusiva. A troca de experiências e recomendações tem o objetivo de melhorar práticas e políticas voltadas à inclusão e equidade na educação.
Lemann Family Foundation Professorship of Brazilian Studies
https://apply.interfolio.com/140623
(Inglês, 1 min, texto)
Resumo:
A Universidade de Columbia convida para as inscrições para a Cátedra Fundação Lemann de Estudos Brasileiros. É uma posição de tempo integral, que representa uma oportunidade única para um acadêmico contribuir para a pesquisa e o ensino sobre questões brasileiras contemporâneas. A nomeação pode ser no nível de professor associado ou professor titular, por isso os professores deverão possuir doutorado.
Por que importa?
A pessoa selecionada terá a oportunidade de atuar na construção do campo de Estudos Brasileiros em Columbia. Também existe a possibilidade de contribuição para conexões com a vida acadêmica e cultural no Brasil, tanto em sua própria pesquisa quanto em nível institucional, o que fortalece o interesse e a presença do país em uma das mais renomadas universidades do mundo.
Sala de Aula
Lei 10.639/03: pesquisa inédita traz práticas inspiradoras de seis municípios que promovem o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira
https://alana.org.br/lei-10-639-03-pesquisa-inedita-traz-praticas-inspiradoras-de-seis-municipios-que-promovem-o-ensino-de-historia-e-cultura-africana-e-afro-brasileira/
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
A Lei nº 10.639/2003 incentiva o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas brasileiras. Para investigar métodos inspiradores, a ONG Alana examinou seis municípios, revelando várias iniciativas, inclusive oficinas, festivais e materiais didáticos exclusivos. Dentre os lugares estudados estão as cidades de Santo André (SP), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). Essas experiências demonstram o potencial transformador da educação quando orientada para a representatividade e a inclusão, auxiliando no enfrentamento do racismo sistêmico.
Por que importa?
Implementar tais políticas combate o racismo enquanto fortalece a autopercepção e o desempenho acadêmico dos estudantes negros. Disponibilizar recursos diversificados aumenta a compreensão de identidades individuais e coletivas, favorecendo o diálogo intercultural. Tornar esses temas parte integral dos currículos escolares influencia positivamente a equidade racial, impulsionando mudanças profundas rumo a uma sociedade verdadeiramente plural. É fundamental expandir essas práticas para garantir oportunidades iguais a todos.
How Trauma Impacts the Well-Being of Black Women Educators
https://www.edsurge.com/news/2024-01-31-how-trauma-impacts-the-well-being-of-black-women-educators
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
O artigo ‘How Trauma Impacts the Well-Being of Black Women Educators’, de Sarah Wright e Mi Aniefuena, traz os desafios enfrentados por educadoras negras e o papel dos traumas em seu bem-estar. Apresenta, ainda, elementos de pesquisa e de experiências próprias das autoras.
Por que importa?
Esses traumas podem dificultar o processo dessas educadoras nas escolas, dificultar seu bem-estar, além de poderem perpetuar estereótipos negativos pelo sistema educacional. Por isso, o artigo aponta para a importância de existir abordagens sensíveis ao trauma nas escolas, considerando aspectos raciais.
Apenas 3% dos estudantes brasileiros de baixo nível socioeconômico têm aprendizado adequado em matemática, revela tabulação do Iede com base nos dados do PISA 2022
https://www.portaliede.com.br/apenas-3-dos-estudantes-brasileiros-de-baixo-nivel-socioeconomico-tem-aprendizado-adequado-em-matematica-revela-tabulacao-do-iede-com-base-nos-dados-do-pisa-2022/
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Uma análise conduzida pelo Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), utilizando dados do Pisa 2022, revela que somente 3% dos estudantes brasileiros de 15/16 anos, provenientes de camadas socioeconômicas mais baixas, atingem um nível de aprendizado considerado adequado em Matemática. Entre os alunos de maior nível socioeconômico (NSE), a situação mostra-se um pouco mais favorável, com cerca de um terço demonstrando proficiência adequada na matéria. Esse estudo do Iede evidencia as marcantes disparidades no ensino de Matemática no Brasil, e ao comparar os resultados com os de outros países sul-americanos e membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), destaca a universalidade da questão da desigualdade educacional, que se mostra particularmente aguda em nações em desenvolvimento como o Brasil.
Por que importa?
A pesquisa realizada pelo Iede joga luz sobre as severas desigualdades educacionais que se manifestam nas diferenças de aprendizado em Matemática entre estudantes de diferentes estratos socioeconômicos no Brasil. Ao evidenciar a necessidade de políticas educacionais mais inclusivas e equitativas, o estudo sinaliza para a urgência de intervenções que visem elevar a qualidade da educação para estudantes de baixo NSE. A comparação internacional promovida pelo Iede não só contextualiza o problema no cenário global, como também pode servir de inspiração para a implementação de estratégias educacionais bem-sucedidas observadas em outros países. Enfrentar essas disparidades é essencial para o progresso socioeconômico do Brasil, assegurando que a educação de qualidade seja um direito acessível a todos os alunos, independentemente de sua situação econômica.
Why Teachers Should Be Front and Center in Discussions About AI in the Classroom
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
O texto destaca a importância de incluir os professores nas discussões sobre inteligência artificial (IA) na sala de aula. Ele aponta que os educadores desempenham um papel fundamental na tomada de decisões éticas sobre o uso da IA, considerando fatores como privacidade, equidade e eficiência.
Por que importa?
O texto ressalta a necessidade de envolver os professores nas conversas sobre IA na educação, reconhecendo seu papel central na tomada de decisões éticas e na implementação eficaz da tecnologia. O texto aponta para a importância da diversidade de perspectivas na criação e na implementação de políticas e práticas relacionadas à IA na sala de aula, promovendo assim uma educação mais inclusiva e equitativa.
"O entorno da escola importa”
https://oglobo.globo.com/brasil/antonio-gois/coluna/2024/02/o-entorno-da-escola-importa.ghtml
(Português, 9 min, texto)
Resumo:
O artigo destaca um estudo sobre o impacto do programa Luz para Todos, que visava fornecer energia elétrica a áreas rurais e remotas no Brasil, no acesso à educação. Os pesquisadores Victor Araújo, Marta Arretche e Pablo Beramendi descobriram que a chegada da eletricidade permitiu a abertura de escolas no período noturno, aumentando significativamente as matrículas nos Ensinos Médio e Superior, especialmente por meio da educação a distância. O estudo, publicado no The Journal of Politics, também indicou que políticas públicas não diretamente relacionadas à educação podem ter efeitos significativos na acessibilidade e na conclusão educacional.
Por que importa?
A importância desses achados é a demonstração de como fatores externos ao ambiente escolar, como infraestrutura básica e condições socioeconômicas, impactam diretamente os resultados educacionais. O artigo ressalta a necessidade de considerar esses elementos na formulação de políticas públicas educacionais, indo além das questões pedagógicas internas. Ele aponta para exemplos adicionais, como o acesso ao saneamento básico e o impacto da violência, que também influenciam o desempenho e a participação dos alunos na escola. Essa perspectiva holística é crucial para abordagens mais eficazes na melhoria da educação e na garantia de um acesso mais igualitário.
Pesquisa
Censo das Secretarias: Liderança Exponencial Pública
https://www.linkedin.com/posts/esther-leblanc_censodassecretaerrias-lideranaexapaeqblica-activity-7165398886537273344-9loV/?utm_source=share&utm_medium=member_android
(Português, 1 min, texto)
Resumo:
O Censo das Secretárias é uma iniciativa conjunta de várias instituições, que aborda a sub-representação de mulheres em cargos de liderança nos governos estaduais e capitais do Brasil, com menos de 30% dessas posições ocupadas por elas. A pesquisa visa identificar e analisar os desafios enfrentados por mulheres nessas posições, promovendo um debate sobre a importância de sua participação na formulação de políticas públicas.
Por que importa?
Esse estudo é fundamental porque busca atuar diretamente na questão da igualdade de gênero na política, um aspecto crucial para o desenvolvimento de uma sociedade. Ao mapear os dados, as barreiras e promover o debate sobre a inclusão feminina em cargos de decisão, busca-se não apenas ampliar a representação feminina na política, mas também garantir que as políticas públicas reflitam as necessidades e perspectivas de toda a sociedade.
High School Cheating on the Rise, But Not as Much as Fearful Adults Suspect: 4 Key Findings from New ChatGPT Research
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
A pesquisa de Stanford mostra que estudantes não estão ‘colando’ tão mais quanto seria imaginado com as novas ferramentas de Inteligência Artificial. De 60 a 70% dos estudantes já afirmavam ‘colar’ e esse número, incrivelmente alto, segue dessa maneira. Os números indicam que cerca de um terço dos estudantes entre 13 e 17 anos nunca ouviram falar sobre ChatGPT e 44% ouviram falar "um pouco" sobre ele. Dentre os familiares com a ferramenta, 81% indicam que não usaram a ferramenta na escola. Um dos motivos, segundo Victor Lee, pesquisador de Stanford, é que os estudantes estão acostumados com ferramentas bastante diferentes daquelas dos adultos e com apelo diverso. Os aprendizados principais foram: 1. estudantes que não ‘colavam’, seguem não ‘colando’; 2. alunos brancos, ricos e mais velhos conhecem mais o ChatGPT; 3. estudantes acreditam que é justo usar para pesquisar novos tópicos, mas não para escrever suas redações; 4. a proibição não resolverá o problema sistêmico de ‘colas’, que é derivado de falta de engajamento com o ambiente escolar.
Por que importa?
O maior medo quando do lançamento das ferramentas de IA generativa era que os alunos ‘colassem’ de forma generalizada. Ao que parece, isso já acontecia e o problema apenas persiste. Não é de hoje que a relação dos estudantes com o aprendizado e as avaliações precisa ser revista, e essas questões complexas seguem em aberto. É importante ainda entender que não estamos conseguindo, ao mesmo tempo, fazer com que ferramentas que aumentam a produtividade de profissionais cheguem às mãos dos estudantes para que eles possam começar a se familiarizar de forma adequada com elas. E quando chegam, isso ocorre de forma desigual.
Tecnologia
What Can AI Offer Teachers?
(Inglês, 3 min, texto)
Resumo:
O artigo destaca como a inteligência artificial (IA) pode transformar a educação, oferecendo novas ferramentas e metodologias para o ensino. Explora a alfabetização em IA para professores, a importância de abordagens responsáveis ao integrar tecnologias de IA nas salas de aula e como a personalização do aprendizado pode ser aprimorada por meio de IA. Além disso, discute a necessidade de testes rigorosos e inovações cuidadosas nas aplicações educacionais de IA.
Por que importa?
Com abordagem prática e orientada à pesquisa, o artigo fala sobre como a IA pode ser utilizada para melhorar a educação. Ele incentiva o desenvolvimento de habilidades críticas em IA entre os professores, sublinha a necessidade de abordar a IA com uma perspectiva ética e responsável nas escolas e destaca o potencial da IA em personalizar e enriquecer experiências de aprendizado. Isso abre caminho para uma educação mais inclusiva e adaptada às necessidades individuais dos alunos, preparando-os melhor para um futuro tecnologicamente avançado.
Sora - OpenAI's Latest Language Model
(Inglês, 1 min, texto)
Resumo:
A OpenAI lançou o Sora, um avançado modelo de inteligência artificial capaz de criar vídeos realistas e imaginativos a partir de instruções em texto. Utilizando uma arquitetura de modelo de difusão e técnicas semelhantes às empregadas em modelos GPT e DALL·E 3, o Sora consegue gerar vídeos de até 1 minuto de duração, mantendo qualidade visual e fidelidade às diretrizes do usuário. Além disso, o Sora pode animar imagens estáticas, estender vídeos existentes e preencher quadros faltantes, demonstrando uma capacidade versátil que promete impactar diversas áreas, desde a criação de conteúdo digital até a resolução de problemas práticos e científicos.
Por que importa?
O lançamento do Sora é significativo não apenas por sua capacidade de gerar conteúdo visual a partir de texto, mas também pelo potencial que representa no avanço rumo à Inteligência Artificial Geral (AGI). Ao simular e entender o mundo real, modelos como o Sora abrem novas possibilidades para a criatividade humana, além de oferecerem soluções inovadoras para problemas complexos que exigem compreensão visual e interativa. Como um marco na evolução da inteligência artificial, o Sora pode impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento de sistemas mais sofisticados, contribuindo para uma ampla gama de aplicações em diversos setores da sociedade.
Por que o fato de a IA ser boa em matemática é importante
https://mittechreview.com.br/por-que-o-fato-de-a-ia-ser-boa-em-matematica-e-importante/
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Os avanços recentes na capacidade da inteligência artificial (IA) em resolver problemas matemáticos complexos, exemplificados pelo AlphaGeometry, do Google DeepMind, e o sistema Q*, da OpenAI, despertam grande interesse na comunidade de IA. Essa habilidade indica um passo significativo em direção a sistemas de IA mais poderosos e "inteligentes", capazes de lidar com tarefas complexas de maneira semelhante ao raciocínio humano. Além disso, tais desenvolvimentos têm o potencial de impactar positivamente várias áreas, incluindo a resolução de equações matemáticas, aprimoramento de ferramentas educacionais e auxílio na tomada de decisões.
Por que importa?
Para aproveitar plenamente os benefícios dessas conquistas, é essencial que os humanos se adaptem e desenvolvam habilidades de "pensamento computacional". A compreensão dessa nova era de IA requer uma mudança na forma como abordamos problemas, dividindo-os em partes que possam ser calculadas por máquinas.
AI for Education
(Inglês, 3 min, texto)
Resumo:
O site traz dezenas de ideias de casos de uso de IA em educação categorizadas e priorizadas por usuários.
Por que importa?
Apesar de ter um claro viés dado que é mais usado por países de língua inglesa, há muitas ideias que podem ser aplicadas no Brasil. Inspirações como essa podem trazer aplicações para educadores e empreendedores.
Notes on AI and Education for Impact Investors and Social Entrepreneurs
https://impactalpha.com/notes-on-ai-and-education-for-impact-investors-and-social-entrepreneurs/
(Inglês, 3 min, texto)
Resumo:
O texto de Matt Greenfield, da Rethink Education, traz sua visão sobre como empreendedores e investidores de impacto devem se posicionar com cada vez mais ferramentas de IA sendo utilizadas no âmbito educacional. Em sua visão, é necessário que haja compreensão sobre os potenciais vieses de IA, que essas ferramentas possam ser usadas como elementos que aumentem a eficiência de educadores sem os substituir, que os currículos sejam repensados e quaisquer ferramentas construídas tenham diferenciais claros, o que significa que tem profundidade pedagógica e/ou bases de dados proprietárias.
Por que importa?
Navegar o mundo de empreendedorismo e investimento com o hype no entorno de aplicações de IA demanda ter visões bem construídas sobre o tema. Matt ajuda ao compilar algumas dessas ideias.
Google lança Gemma: IA de código aberto baseada em Gemini
https://www.tecmundo.com.br/software/280113-google-lanca-gemma-ia-codigo-aberto-baseada-gemini.htm
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Google lançou Gemma, uma nova inteligência artificial (IA) baseada em código aberto, derivada da tecnologia Gemini. Esse modelo linguístico foi projetado para processar textos longos, mantendo precisão e velocidade. Apesar de ter sido treinado principalmente em inglês, Gemma demonstra bom desempenho em idiomas como francês, alemão, chinês e português. O Google pretende continuar aprimorando esse recurso, priorizando a transparência e a colaboração com a comunidade de desenvolvedores para impulsionar futuras inovações tecnológicas.
Por que importa?
A IA continua ganhando força dentro do setor tecnológico, com empresas líderes investindo pesado em soluções avançadas. Lançamentos como Gemma refletem a tendência global de tornar IAs mais sofisticadas e acessíveis, trazendo vantagens competitivas e reduzindo barreiras de entrada para novos jogadores no mercado. A decisão de utilizar código aberto facilita a colaboração entre desenvolvedores, permitindo que eles customizem e integrem funcionalidades personalizadas conforme suas necessidades. Isso pode gerar inúmeras aplicações práticas, desde a otimização de serviços digitais até a automação de processos industriais complexos. Além disso, a abertura do código-fonte incentiva padronizações e boas práticas no desenvolvimento de software, elevando a qualidade geral dos produtos disponibilizados e impulsionando ainda mais a evolução tecnológica.
Time brasileiro utiliza inteligência artificial para ler textos inéditos de 2.000 anos
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Lançado em 2023 pelo empreendedores Nat Friedman, Daniel Gross e o professor da Universidade de Kentucky, Brent Seales, o Desafio Vesuvius visa promover a aplicação de técnicas avançadas de inteligência artificial (IA), especialmente o machine learning, para decifrar os milenares papiros de Herculano. Com um prêmio principal de até 1 milhão de dólares, o desafio atraiu participantes de todo o mundo. Na premiação mais recente, um time brasileiro se destacou, conquistando o segundo lugar e recebendo um prêmio de 50 mil dólares.
Por que importa?
O objetivo do Desafio Vesuvius, de decifrar os papiros de Herculano, tem um grande valor cultural e histórico. A contribuição de um time brasileiro para o progresso desse objetivo destaca a relevância do Brasil não apenas em tecnologia, mas também em contribuir para a compreensão e preservação do patrimônio histórico mundial.
Empreendimentos Sociais
A growing industry is emerging to make philanthropy simpler
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
O artigo da revista The Economist descreve como a filantropia tem se renovado com novos formatos de atuação. Por exemplo, organizações como a Bridgespan ou a Arabella Advisors ajudam filantropos a se educarem sobre temas diversos; a Lever for Change os ajuda a organizar chamadas para grants; a Blue Meridian e Co-Impact juntam diversos doadores e estruturam estratégias para aumentar o impacto e organizações como a Founders Pledge garantem que seja possível realizar essas ações sem que cada uma das organizações precise ter sua própria estrutura administrativa que reduz o capital direcionado ao impacto. Além disso, os filantropos têm encontrado formas alternativas de organizar suas doações, seja via Limited Liability Companies (LLCs), como a Chan Zuckerberg Initiative, seja via Donor Advised Funds (DAFs), que simplificam o processo de doação.
Por que importa?
A filantropia pode ser uma forma importante de direcionar recursos privados para o bem público. Formas simplificadas e mais eficientes de fazê-lo podem estimular mais pessoas a aderir às doações e gerar impactos relevantes na sociedade.
Filantropia negra e ações de mudança sistêmica
https://fastcompanybrasil.com/coluna/filantropia-negra-e-acoes-de-mudanca-sistemica/
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Expansão da filantropia negra e decolonial é um movimento necessário. O Mês da Filantropia Negra acontece em agosto e é uma movimentação global que acontece há 22 anos, valorizando as perspectivas e os saberes das culturas colonizadas, promovendo a justiça social e a igualdade de oportunidades.
Por que importa?
Organizações negras no Brasil ajudaram a construir políticas de ações afirmativas e atividades de redução da pobreza. Entretanto, ainda assim os aportes de investimento social privado em questões raciais parecem insuficientes para o tamanho dos desafios nessa pauta.