📢MCV #44: Desafios Raciais e Educacionais no Brasil
Toda semana realizamos uma curadoria dos principais temas que entendemos que podem contribuir para construir um Brasil mais justo e avançado. Para convidar amigos e coligadas a assinarem essanewsletter, compartilhe o link de inscrição!
A intersecção entre a luta pela equidade racial e a melhoria do sistema educacional no Brasil apresenta um cenário complexo, no qual os desafios e as soluções se entrelaçam. De um lado, Maria Alice Setubal enfatiza a responsabilidade das lideranças brancas na promoção da equidade racial, destacando a necessidade de representatividade negra em espaços de poder e decisão e a importância de políticas como a Lei de Cotas. Este apelo por ações pragmáticas e institucionalizadas para assegurar a ascensão de profissionais negros reflete um esforço mais amplo para corrigir desigualdades históricas. Por outro lado, a pesquisa da Fundação Itaú revela que quase metade dos estudantes brasileiros não conclui o Ensino Fundamental na idade adequada, uma situação que afeta desproporcionalmente alunos mais pobres, com deficiência, indígenas, negros e do sexo masculino, evidenciando uma faceta crítica da desigualdade educacional que precisa ser endereçada.
Além disso, o artigo do Porvir destaca a importância do acolhimento e estímulo aos estudantes nas transições entre etapas escolares, sugerindo práticas como a presença de um professor tutor e de programas de mentoria. Essas estratégias são essenciais para criar um ambiente educacional que não apenas acolha os alunos durante momentos de mudança, mas que também promova a inclusão e o sucesso de todos os estudantes, independentemente de sua origem racial. Portanto, para construir um país mais justo e avançado, é crucial que os esforços para combater as disparidades raciais e educacionais sejam integrados, envolvendo lideranças de diferentes setores, políticas públicas eficazes e práticas educacionais acolhedoras e estimulantes.
Setor Público
Silvio Meira: “Estamos na era da pedra lascada da IA, mas o futuro chega em 800 dias”
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Em entrevista para o Brazil Journal, Silvio Meira destaca que estamos apenas no início da era da inteligência artificial (IA), comparando o momento atual à "idade da pedra lascada". Ele projeta que, em cerca de 800 dias (já estamos por volta do dia 400, levando em conta o lançamento do ChatGPT), a IA alcançará um nível de complexidade comparável à Filosofia, marcando uma rápida escalada da tecnologia. Meira enfatiza a necessidade de as empresas se adaptarem rapidamente a essa transformação para não ficarem para trás na competitividade futura. Ele também discute o potencial da IA em transformar profundamente os modelos de negócios, alertando que as companhias que não utilizarem eficazmente essa tecnologia correm o risco de obsolescência.
Por que importa?
Desde o lançamento do ChatGPT, estamos vivendo um misto de susto combinado com histeria. Colocar na mão de milhões de pessoas produtos e serviços que rodam inteligência artificial generativa é, sem dúvidas, um ponto de culminância em uma trajetória de mais de 50 anos de evoluções na computação. Mas, diferentemente de outras tecnologias do passado, que demoraram tempo e vieram incrementais, o que estamos vivenciando agora com as IAs é uma mudança radical, que vai obrigar as organizações a repensar (muitas vezes do zero) sua atuação, correndo o risco de quem não entender, não sobreviver nos próximos 15 anos.
Lideranças brancas têm responsabilidade na busca pela equidade racial
(Português, 4 min, texto)
Resumo:
Neste artigo de opinião, Maria Alice Setubal destaca a importância da representatividade negra nos espaços de poder e decisão, tanto no setor público quanto no privado. Ela ressalta que, apesar do crescimento no número de brasileiros que se autodeclaram pretos, ainda há uma grande disparidade na representatividade negra em cargos de liderança. A autora destaca a Lei de Cotas como um instrumento legal que busca promover a equidade racial, mas ressalta a necessidade de ações pragmáticas e institucionalizadas para garantir a ascensão de profissionais negros. Ela enfatiza a importância de criar um ambiente acolhedor e diverso, estabelecer metas e investir em programas de equidade. A autora conclui que a transformação efetiva depende do envolvimento e posicionamento das lideranças brancas em prol da equidade racial e de gênero.
Por que importa?
A busca pela equidade racial é fundamental para construir uma sociedade mais justa, menos desigual e próspera. A reparação histórica e a transformação do cenário de representatividade exigem o envolvimento de novos atores e ações pragmáticas. A sociedade civil, o setor público e o setor privado têm um papel importante nesse processo, trabalhando em conjunto para alcançar a equidade racial e promover a inclusão de profissionais negros em todas as áreas.
Principais temas que devem mobilizar a cobertura de educação em 2024
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
A Jeduca realizou um levantamento com jornalistas para identificar os principais temas que devem ser destaque na cobertura de educação em 2024. Os temas citados incluem os resultados da Conae 2024 e a elaboração do novo Plano Nacional de Educação, a lei antibullying e a violência na/contra a escola, a tramitação do projeto de lei que reformula o Ensino Médio, a implementação do programa de Escolas em Tempo Integral, a municipalização de escolas de Ensino Fundamental, a expansão da EAD na educação superior e seus impactos, a alfabetização e a implementação do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, e as mudanças climáticas e educação. A Jeduca publicou, também, uma série de conteúdos relacionados a esses temas que você pode conferir neste link.
Por que importa?
A cobertura desses temas é essencial para informar o público sobre os desafios e avanços na área da educação no Brasil. Além disso, contribui para promover o debate público e a busca por soluções para os problemas enfrentados pelo sistema educacional. Os jornalistas desempenham um papel fundamental ao trazerem à tona essas questões e fornecerem informações relevantes e atualizadas sobre o assunto.
Sala de Aula
NYC teachers test AI assistant
https://www.perplexity.ai/search/NYC-teachers-test-5jUDuQuhQpGU6yO7RzY0zA
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
Professores do bairro do Brooklyn, em Nova York, estão testando a ferramenta YourWai, criada na Colômbia, para desenvolver planos de aula. Em outras escolas, a IA está sendo testada para prover feedbacks a professores.
Por que importa?
No ano passado, Nova York foi um dos primeiros distritos a banir o uso de ChatGPT. Um mês depois, permitiu. E, agora, claramente está abraçando o uso de IA generativa em vários de seus processos. Há planos, inclusive, para abrir um instituto para investir na implementação dessas ferramentas em escolas da cidade. Acompanhar esses movimentos nos permite entender como diversas localidades estão se adaptando às novas possibilidades trazidas pelas tecnologias.
Artigo mostra como abordar temáticas étnico-raciais por meio da matemática
https://www.itausocial.org.br/noticias/como-abordar-tematicas-etnico-raciais-por-meio-da-matematica/
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O artigo discute a inserção das temáticas étnico-raciais no ensino da matemática por meio de um projeto em Uberlândia, em Minas Gerais. Destaca a formação de professores e propõe o ensino interdisciplinar como solução para melhorar o desempenho dos estudantes. A iniciativa, apoiada por organizações como o Itaú Social, visa promover a equidade racial e valorizar a cultura afro-brasileira, oferecendo recursos didáticos e metodológicos para uma abordagem educacional mais inclusiva e culturalmente relevante.
Por que importa?
A iniciativa recebe apoio do Itaú Social, visando promover a equidade racial e valorizar a cultura afro-brasileira, com recursos para práticas educacionais mais inclusivas. O projeto se insere em um contexto mais amplo de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de materiais didáticos focados em equidade racial, dentro de um edital que selecionou 15 projetos para abordar temas como antirracismo, feminismo negro e representatividade, oferecendo suporte técnico e financeiro para sua realização e disponibilização gratuita.
Amostras humanizadas: sensibilizando os dados educacionais
(Inglês, 5 min, texto)
Resumo:
A coordenadora pedagógica Jana Barros, membra da Rede de Líderes, fala sobre sua experiência em Seabra. Em seu relato emocionante, mostra como consegue trazer sensibilidade para a análise de dados, possibilitando atendimentos extremamente pessoais e mudando a trajetória de estudantes.
Por que importa?
Em um mundo onde a IA está cada vez mais presente, precisamos ser capazes de atuar utilizando dados de maneira humana. O exemplo de Jana ilustra como bons gestores educacionais podem unir sensibilidade e ciência transformando uma comunidade inteira.
Quase metade dos alunos brasileiros não termina Ensino Fundamental na idade certa
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Segundo uma pesquisa da Fundação Itaú, apenas pouco mais da metade dos estudantes brasileiros consegue concluir o Ensino Fundamental na idade certa, isto é, até os 15 anos. A pesquisa analisou o percurso escolar da população nascida entre os anos 2000 e 2005, e identificou que 48% dos alunos não conseguiram concluir a trajetória regular do Ensino Fundamental devido à reprovação, à evasão ou ao abandono escolar. O estudo ressalta que os problemas educacionais no país começam nos primeiros anos escolares e afetam principalmente os alunos mais pobres, com deficiência, indígenas, negros e do sexo masculino.
Por que importa?
Os dados revelam a necessidade de políticas públicas que enfrentem os problemas educacionais desde os primeiros anos escolares. É importante garantir a regularidade e a conclusão do Ensino Fundamental na idade certa, além de combater as desigualdades educacionais que afetam diferentes grupos de estudantes. A transição entre as etapas educacionais também deve ser mais bem planejada para garantir uma trajetória escolar menos traumática para os alunos. Outro ponto é repensar a etapa do Fundamental Anos Finais. Há a necessidade de entendermos o que seria uma "Escola para Adolescentes", visto que esse segmento é pouco debatido e compreendido.
Comissões de heteroclassificação racial: modos de usar
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Após as controvérsias recentes sobre comissões de heteroclassificação relacionadas às cotas raciais na Universidade de São Paulo (USP) este ano, o professor de Sociologia e Ciência Política do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), que coordena o Grupo de Estudos Sociais Multidisciplinares de Ação Afirmativa (GEMAA), traz sua visão sobre o tema. Reconhece o valor de algumas críticas e que há pouca regulação sobre essas comissões, mas identifica formas de avaliá-las: mecanismos de composição, formação de seus membros, parâmetros de deliberação, emprego ou não de entrevistas, e possibilidades de apelação. Isso permite reconhecer e disseminar boas práticas.
Por que importa?
Discursos contrários às cotas raciais tendem a trazer casos como os citados na reportagem para desqualificar completamente a política. Entender o que são práticas adequadas e quais precisam ser repensadas e evoluir é um caminho necessário para que as cotas raciais, necessárias em um país desigual e onde o racismo estrutural é uma realidade presente, possa ajudar a reverter centenas de anos de injustiça social e racial.
Projeto do NEES para o PNLD tem novas metas, com coleta de mais dados e análise de impacto das ações
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES) está desenvolvendo um projeto para o Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) com novas metas. O projeto inclui a coleta de mais dados, análise de impacto das ações e a criação de um novo sistema para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O objetivo é evitar a falta ou o desperdício de livros nas escolas públicas do Brasil beneficiadas pelo PNLD. O NEES está envolvido em sete etapas do PNLD, desenvolvendo ferramentas tecnológicas que contribuem para o bom funcionamento do programa. Serão realizadas consultas em aproximadamente 500 escolas para melhorar a predição do número de alunos e, assim, otimizar a compra dos livros pelo FNDE. O projeto também observará a distribuição de material para estudantes cegos e buscará diminuir as diferenças entre o número de alunos matriculados e os alunos previstos, reduzindo prejuízos financeiros e pedagógicos.
Por que importa?
O projeto do NEES para o PNLD é uma iniciativa importante para garantir o acesso adequado a materiais didáticos nas escolas públicas do Brasil. A coleta de dados e a análise de impacto das ações são estratégias fundamentais para melhorar o processo de distribuição de livros e evitar desperdícios. Além disso, a criação de um novo sistema para o FNDE contribuirá para uma gestão mais eficiente dos recursos destinados à educação. O trabalho do NEES demonstra o potencial das tecnologias sociais para promover melhorias significativas na área da educação. É importante, entretanto, atenção para que esses dados se comuniquem com as demais bases de modo a estruturar uma Infraestrutura Pública Digital funcional para o país. Muitos dos sistemas atuais não têm dados que "conversam entre si" e o desenvolvimento de um novo conjunto de sistemas, como este e o já mencionado sistema para o Pé de Meia, podem ser oportunidades de interoperabilidade efetiva.
Entrevista: avaliação de futuros professores será anual com prova prática e 'exame mais extenso', diz presidente do Inep
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou mudanças na avaliação da formação inicial dos professores no Brasil. A partir deste ano, todos os estudantes de licenciatura serão avaliados no ano de formatura, com uma prova teórica e outra prática. O objetivo é impulsionar a aprendizagem no país, que tem apresentado baixos resultados no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), a principal medição de aprendizagem do mundo. A avaliação prática será baseada no estágio docente na escola, e o Inep pretende produzir dados para avaliar a qualidade das instituições de Ensino Superior que formam professores. Essas mudanças fazem parte dos esforços para melhorar a formação de professores e, consequentemente, a qualidade da educação no Brasil. Manuel Palácios cita ainda algumas mudanças em avaliações nacionais, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Por que importa?
As mudanças na avaliação da formação inicial dos professores são uma iniciativa importante para impulsionar a aprendizagem no país. Ao avaliar os estudantes de licenciatura no ano de formatura, com provas teóricas e práticas, o Inep busca garantir que os futuros professores estejam preparados para lidar com os desafios da sala de aula. Uma forte preocupação é a quantidade de cursos a distância e o excesso de conteúdo teórico em detrimento da prática. Além disso, a avaliação permitirá identificar as instituições de Ensino Superior que estão oferecendo uma formação de qualidade e aquelas que precisam melhorar. Com essas medidas, espera-se que a formação de professores no Brasil seja cada vez mais eficiente e que a qualidade da educação seja elevada.
Transição entre as etapas escolares se apoia no acolhimento e no estímulo ao estudante
https://porvir.org/transicao-etapas-apoia-acolhimento-estimulo-estudante/
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
O artigo do Porvir discute a importância do acolhimento e estímulo aos estudantes durante a transição entre as etapas escolares. A mudança de Anos Iniciais para Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Fundamental para o Ensino Médio traz desafios tanto acadêmicos quanto socioemocionais para os alunos. A escola e a família têm um papel fundamental em acolher os estudantes, ajudando-os a se adaptar à nova rotina, desenvolver autonomia e lidar com a pressão do bom desempenho. Também são sugeridas ações de apoio, como a presença de um professor tutor, interações entre estudantes de diferentes fases, programas de mentoria e acesso à orientação psicológica. O objetivo é garantir uma transição cuidadosa e positiva para os estudantes, incentivando-os a valorizar a autonomia e a buscar o sucesso escolar.
Por que importa?
A transição entre as etapas escolares é um momento importante na vida dos estudantes e pode impactar tanto o seu desempenho acadêmico quanto o seu bem-estar socioemocional. Por isso, é essencial que a escola e a família estejam preparadas para acolher e apoiar os alunos nesse processo. Ações como mentorias, programas de parceria entre escolas e visitas guiadas podem ajudar os estudantes a se familiarizar com a nova fase e a se sentirem mais confiantes. Além disso, é importante que os professores estejam cientes das dificuldades enfrentadas pelos alunos nessa transição e ofereçam suporte emocional e acadêmico. Ao valorizar a autonomia dos estudantes e incentivá-los a explorar seus interesses, a escola contribui para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção de um futuro promissor.
O poder da matemática para o emprego e a equidade
https://valor.globo.com/opiniao/coluna/o-poder-da-matematica-para-o-emprego-e-a-equidade.ghtml
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Um estudo realizado pela Fundação Itaú em parceria com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) destaca a importância do ensino da matemática para o desenvolvimento econômico e a redução das desigualdades sociais no Brasil. O estudo mostra que ocupações relacionadas à disciplina têm melhor remuneração e são mais resilientes no mercado de trabalho. Portanto, é fundamental que o país dê mais atenção ao ensino da matemática, investindo em políticas e programas que promovam o seu ensino de qualidade em todas as etapas da educação.
Por que importa?
A matemática desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e na promoção da equidade social. Ao valorizar o ensino dessa disciplina, o Brasil pode abrir oportunidades de emprego mais qualificado e mais bem remunerado, além de contribuir para a formação de cidadãos críticos e capacitados. É necessário investir em formação de professores, materiais didáticos adequados e estratégias pedagógicas que despertem o interesse dos alunos pela matemática. Dessa forma, construiremos uma sociedade mais justa e preparada para os desafios do mundo contemporâneo.
Tecnologia
Sistema utiliza inteligência artificial para detectar animais selvagens na pista e evitar acidentes
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram um sistema que usa IA para detectar animais selvagens em rodovias. O sistema ainda está em fase de testes e funciona por meio de câmeras instaladas nas rodovias. As câmeras capturam imagens da pista e o sistema usa IA para identificar os animais selvagens. Quando um animal é detectado, o sistema envia um alerta para os motoristas, que podem tomar medidas para evitar acidentes.
Por que importa?
Em 2022, foram registrados mais de 100 mil acidentes envolvendo animais selvagens no país, o que resultou em mais de 500 mortes. O sistema desenvolvido pelos pesquisadores da USP pode ajudar a reduzir significativamente esses números. Além de salvar vidas, o sistema também pode ajudar a proteger a fauna brasileira. Os pesquisadores acreditam que o sistema pode ser implantado em rodovias de todo o Brasil, ajudando a tornar as estradas mais seguras para motoristas e animais selvagens.
10 melhores ferramentas de IA para educação (março de 2024)
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
O artigo "10 melhores ferramentas de IA para educação (março de 2024)" apresenta as principais ferramentas de IA que estão revolucionando a educação. As ferramentas oferecem diversas funções, como resolução de problemas matemáticos, criação de planos de aprendizado personalizados, reconhecimento de voz e tutoria individual.
Por que importa?
A IA tem o potencial de apoiar a educação a ser mais eficaz, eficiente e acessível para todos. As ferramentas de IA podem ajudar os professores a se concentrarem mais no ensino e menos em tarefas administrativas, e podem fornecer aos alunos uma experiência de aprendizado personalizada e envolvente.
Google Gemini bloqueia respostas sobre eleições em diversos países, incluindo o Brasil
(Português, 1 min, texto)
Resumo:
O Google Gemini, um novo modelo de linguagem de IA, está bloqueando respostas sobre eleições em diversos países, incluindo o Brasil. A medida visa evitar a disseminação de informações falsas e discursos de ódio durante o período eleitoral.
Por que importa?
A decisão do Google de bloquear respostas sobre eleições no Gemini é importante para combater a desinformação e garantir a segurança e a integridade do processo eleitoral. A IA pode ser uma ferramenta poderosa para a disseminação de informações, mas também pode ser usada para manipular a opinião pública e influenciar os resultados das eleições.
The EU AI Act is official. What does it mean in practice for educators & students?
(Inglês, 3 min, texto)
Resumo:
O post da Dra. Philippa Hardman resume as implicações do EU AI Act (regulamento da União Europeia sobre IA) que acaba de passar para o setor educacional. O resumo é que biometria e mensuração de emoções serão proibidas; as ferramentas precisarão garantir, por meio de avaliações, que não gerarão impactos a direitos fundamentais, como privacidade e proteção de dados; deve haver transparência sobre como as respostas das ferramentas são geradas; e se houver potencial impacto nas trajetórias de cidadãos, deve haver requisitos rígidos a serem cumpridos.
Por que importa?
O primeiro grande ato legislativo de IA colocou a educação como uma área de risco, gerando implicações para as possibilidades de desenvolvimento de ferramentas. As legislações brasileiras sobre o tema devem ser inspiradas nas europeias, portanto, é importante que quem atua na área esteja pensando de forma preventiva e levando em consideração a gestão de riscos das ferramentas em seu desenvolvimento.
India is planning GPU cluster to boost AI startups: MoU Rajeev Chandrasekhar
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
O governo indiano planeja criar um cluster de GPU (chips usados para o treinamento de modelos de IA) para impulsionar startups de IA no país, de acordo com o ministro da União Rajeev Chandrasekhar. O governo está buscando apoiar startups e empresas estrangeiras que buscam criar propriedade intelectual doméstica em design de chip para aplicativos de IA. O objetivo é desenvolver casos de uso de IA do mundo real nos setores de saúde, governança e educação, criando circuitos integrados específicos para essas aplicações. O anúncio ocorre no momento em que a empresa de chips Micron está construindo uma planta de montagem e teste de semicondutores em Gujarat, com um investimento total de US$ 2,75 bilhões. Este é um marco importante no caminho da Índia para se tornar uma nação referência no desenvolvimento de novas tecnologias.
Por que importa?
Apesar de a notícia não ser nova (é de setembro do ano passado), temos nos deparado com os impactos dessa iniciativa ao conversar com empresas locais. Enquanto o mundo sofre com a falta de chips de processamento, empresas indianas têm acesso a essa estrutura como um bem público digital de baixo custo. Isso mostra o compromisso do país em impulsionar o desenvolvimento e a inovação nessa área. Ao investir em tecnologias avançadas como IA, a Índia busca fortalecer sua posição no cenário global de eletrônicos e promover o crescimento econômico. A criação de casos de uso de IA em setores-chave, como saúde e educação, pode ter um impacto significativo na melhoria dos serviços e na qualidade de vida dos cidadãos indianos. Essa iniciativa também pode atrair investimentos estrangeiros e estimular o surgimento de mais startups de IA no país. Serve como inspiração para nosso país em seus potenciais posicionamentos.
A EdTech da semana vem da Índia! É a SwiftChat, que atende 150 milhões de alunos em 15 estados do país
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:7173656586316365825/
(Inglês, 1 min, texto)
Resumo:
O diretor de Inovação e Tecnologia da Fundação Lemann escreve em sua postagem semanal "EdTech da Semana" sobre a SwiftChat, empresa indiana que atende a 150 milhões de alunos com seus chatbots educacionais. É um exemplo das parcerias público privadas (PPP) que têm surgido na Índia, como indicado no artigo "India is planning GPU cluster to boost AI startups: MoU Rajeev Chandrasekhar". Também ilustra como a mentalidade de criação de Infraestrutura Pública Digital tem orientado a lógica de desenvolvimento de soluções tecnológicas no país asiático.
Por que importa?
Questões sociais complexas como educação demandam a cooperação entre governo e sociedade civil. Nesse post, a SwiftChat ilustra uma das formas de se organizar essas colaborações. É ainda uma inspiração para modelos de negócio com impacto social no Brasil.
Lançamento da IA Grok-1 open
https://www.perplexity.ai/search/Grok1-open-release-i2q0DFr7TxqN4bHvW82VsA
(Inglês, 1 min, texto)
Resumo:
A xAI, empresa de IA de Elon Musk lançou de maneira aberta seu modelo Grok1. Isso permite que desenvolvedores possam utilizar o modelo para modificá-lo e criar novas soluções, até mesmo fechadas.
Por que importa?
Esse movimento é parte de uma discussão maior. Elon Musk está processando Sam Altman por ter conduzido a OpenAI de uma forma mais "fechada" do que o previsto em sua criação. Musk foi uma figura relevante no início da Open AI. Ao abrir o Grok1, Elon Musk reforça a tese de modelos open source e busca pressionar para que outras companhias sejam mais abertas sobre seus próprios modelos.
India walks back AI regulations
https://www.perplexity.ai/search/India-walks-back-5tnFyLtZRaK8__28HRQHfQ
(Inglês, 1 min, texto)
Resumo:
No início de março, a Índia havia indicado que traria uma legislação mais pesada sobre IA, principalmente por conta do processo eleitoral. Com as pressões sofridas, voltou atrás em sua decisão.
Por que importa?
Como indicado em outra reportagem nesta edição, o governo indiano tem investido muito na área de IA. A regulação é um dos componentes fundamentais de movimentos de países que estão querendo investir na área. Trazer clareza para como atuarão permite maior segurança jurídica para investimentos. Ao mesmo tempo, os cuidados com soluções contendo vieses ou que possam gerar danos à população precisam ser levados em consideração. Também é clara a preocupação com uso de IA durante processos eleitorais.
Foundation Models: modelos que revolucionaram a IA
https://brains.dev/2023/foundation-models-modelos-que-revolucionaram-a-ia/
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Os Modelos de Fundação (Foundation Models) são sistemas de IA treinados em grandes conjuntos de dados, permitindo realizar diversas tarefas como tradução, geração de texto e código. A Universidade de Stanford, reconhecendo o impacto crescente de modelos de IA como BERT, GPT-3 e CLIP, fundou o Centro de Pesquisa em Modelos de Fundação (CRFM).
Por que importa?
A tecnologia dos Modelos de Fundação oferece uma base poderosa para diversas aplicações de IA, abrindo caminho para inovações em áreas como educação, saúde, negócios e muito mais. Reunindo mais de 175 especialistas de diferentes áreas da universidade, o CRFM, com o apoio do Instituto Human-Centered Artificial Intelligence (HAI), dedica-se a impulsionar o progresso no estudo, desenvolvimento e aplicação de Modelos de Fundação, buscando aperfeiçoar a compreensão sobre suas capacidades, criar modelos e ferramentas ainda mais poderosos e explorar seus impactos em diversas áreas da sociedade, sempre priorizando um desenvolvimento ético e responsável da IA.
O uso de IA generativa pela administração pública
https://www.conjur.com.br/2024-mar-17/o-uso-de-ia-generativa-pela-administracao-publica/
(Português, 1 min, texto)
Resumo:
O artigo aborda a implementação e os impactos da IA generativa, como os Large Language Models, na administração pública, destacando tanto os avanços tecnológicos quanto os desafios éticos e regulatórios envolvidos. Discute-se a necessidade de equilibrar a inovação com protocolos para evitar injustiças e garantir a eficiência, transparência e justiça nas decisões administrativas.
Por que importa?
O uso responsável e regulamentado da IA generativa é crucial para maximizar seus benefícios potenciais na administração pública, minimizando riscos de injustiças ou ineficiências. Este tema ressalta a importância de uma abordagem ponderada e democrática na integração de tecnologias avançadas nos processos governamentais, assegurando que a inovação sirva ao bem público e respeite os direitos fundamentais.
Primeiro curso de bacharelado de Inteligência Artificial do Paraná autorizado pelo MEC
(Português, 3 min, texto)
Resumo:
Foi lançado o primeiro curso de bacharelado em Inteligência Artificial do Paraná, autorizado pelo Ministério da Educação (MEC). Esse curso representa um marco para a educação e a tecnologia na região, promovendo avanços significativos no campo da IA no Brasil.
Por que importa?
A introdução desse curso no Paraná é um passo importante para a formação de profissionais qualificados em uma área de crescente demanda global. Ele não apenas prepara os estudantes para as inovações futuras, como também posiciona o estado como um polo relevante no ensino e na pesquisa em tecnologias emergentes.
Can AI Aid the Early Education Workforce?
https://www.edsurge.com/news/2024-03-18-can-ai-aid-the-early-education-workforce
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo:
Líderes da Educação Infantil, durante um painel no SXSW EDU 2024, discutiram sobre como a IA pode beneficiar a educação, focando em minimizar os desafios enfrentados pelos educadores, como sobrecarga de trabalho e barreiras linguísticas. Abordaram ainda o uso de IA para tarefas administrativas, permitindo que os professores tenham mais tempo para se concentrar na interação e no desenvolvimento das crianças.
Por que importa?
Os potenciais usos de IA na educação podem não apenas melhorar a qualidade do ensino e aprendizado, mas também ajudar a endereçar desafios como a retenção de professores e a eficácia do ensino. A utilização cuidadosa da IA pode trazer avanços significativos, permitindo que a tecnologia sirva como uma ferramenta de apoio ao professor e ao processo de aprendizagem.
Apple negocia com o Google para usar IA Gemini no iPhone
https://canaltech.com.br/ios/apple-negocia-com-o-google-para-usar-ia-gemini-no-iphone-282585/
(Português, 2 min, texto)
Resumo:
Segundo informações do colunista Mark Gurman, a Apple está negociando com o Google para usar a tecnologia de IA Gemini nos recursos do iOS 18 e na nova geração de iPhones. A parceria seria uma forma de impulsionar as capacidades de IA da Apple, que ainda estão atrás dos concorrentes. O iOS 18 contará com recursos de IA baseados nos modelos da própria Apple, mas a tecnologia de terceiros seria utilizada para funções mais pesadas, como a geração de imagens e a criação de textos extensos. A parceria entre Apple e Google levanta questões sobre possíveis investigações regulatórias devido ao histórico de acusações de monopólio envolvendo as duas empresas. Nenhuma das empresas se pronunciou oficialmente sobre o assunto até o momento.
Por que importa?
A possível parceria entre Apple e Google para o uso da IA Gemini no iPhone mostra o interesse da Apple em aprimorar suas capacidades de IA e acompanhar os avanços tecnológicos de seus concorrentes. A integração da tecnologia de IA do Google poderia trazer benefícios para os usuários do iPhone, oferecendo recursos mais avançados e melhorando a experiência do usuário. No entanto, a parceria também levanta preocupações sobre questões de concorrência com a ampla dominância da Google mais uma vez no mercado de smartphones e possíveis investigações regulatórias. Será interessante acompanhar o desenrolar dessas negociações e ver como isso pode impactar o mercado de smartphones e o desenvolvimento da IA no futuro.