📢MCV #45: Tecnologia e Infância

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O livro “A Geração Ansiosa”, de Jonathan Haidt, pesquisas sobre a promoção de um sentido de pertencimento nas salas de aula e a recente legislação da Flórida restringindo o uso de redes sociais por adolescentes convergem em um tema crítico: a saúde mental das crianças e dos adolescentes em um mundo cada vez mais digital. Haidt examina o aumento alarmante de ansiedade e depressão entre os jovens desde o início dos anos 2010, correlacionando-o com o declínio das atividades infantis ao ar livre e o aumento do tempo de tela, principalmente por meio de smartphones e redes sociais.

Por outro lado, as pesquisas destacadas por Greg Walton, da Universidade de Stanford, enfocam a importância de criar um ambiente de sala de aula que fomente um sentido de pertencimento, por meio de relações significativas entre alunos e professores, e da comunicação de normas de diversidade. Esse ambiente inclusivo e acolhedor é essencial para o desempenho acadêmico dos alunos e para a redução das desigualdades de aprendizado, indicando que pequenas mudanças estratégicas podem ter um impacto profundo na experiência educacional dos jovens.

A legislação sancionada na Flórida, pelo governador Ron DeSantis, que limita o acesso de crianças a redes sociais e exige o consentimento dos pais para adolescentes entre 14 e 15 anos, reflete um esforço governamental para mitigar os impactos negativos do uso excessivo dessas plataformas na saúde mental dos jovens.

Juntos, esses conteúdos apontam para uma compreensão crescente de que a interação com tecnologia digital - em particular, o uso de redes sociais - necessita de uma abordagem equilibrada que proteja a saúde mental dos jovens. O desafio é implementar estratégias eficazes que equilibrem as necessidades de segurança e bem-estar das crianças com as oportunidades e os riscos apresentados pela tecnologia digital.

Setor Público

O papel da infraestrutura pública digital na redução das desigualdades educacionais

(Português, 3 min, texto)

Resumo

A Nota Técnica do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) destaca a importância da Infraestrutura Pública Digital (IPD) na redução das desigualdades educacionais e no aumento da aprendizagem em escala. O texto destaca os desafios enfrentados pelo sistema educacional brasileiro e a necessidade de utilizar a tecnologia de maneira eficaz na gestão das políticas educacionais. Além disso, propõe a ideia de pensar no mínimo necessário para funcionar em escala, em vez de escalar o que já funciona. A IPD é apresentada como uma solução que permite a adaptação às diferentes realidades e aos contextos das instituições de ensino. O artigo baseia-se em discussões promovidas pelo CIEB e destaca a importância do uso de dados e tecnologia para promover a qualidade da educação no país.

Por que importa?

A Infraestrutura Pública Digital pode ser uma ferramenta poderosa para reduzir as desigualdades educacionais no Brasil. Ao garantir o acesso a recursos tecnológicos e promover o uso eficaz de dados, é possível melhorar a gestão das escolas e apoiar o desenvolvimento dos estudantes. No entanto, é importante que as políticas públicas sejam adaptadas às necessidades locais e considerem as especificidades de cada instituição. A IPD é um caminho promissor para promover uma educação de qualidade e equitativa em todo o país.

CIEBCast | Ep #1 - Infraestrutura Pública Digital na Educação

(Podcast, 58 min, áudio)

Resumo:

Além da Nota Técnica, o CIEB lança seu novo podcast. Nele, Beatriz Vasconcellos, mestre por Harvard e especialista em Transformação Digital em Governos, além de pesquisadora do Institute for Innovation and Public Purpose (IIPP) da University College London (UCL), e Chico Gaetani, doutor em Política Pública pela London School of Economics (LSE) e secretário extraordinário para Transformação do Estado, do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, têm uma conversa mediada por Julia Sant'anna, presidente executiva do CIEB. A conversa detalha exemplos de Infra Pública no Brasil e no mundo e seu potencial para facilitar a gestão educacional e trazer resultados relevantes para a redução de desigualdades.

Por que importa:

Como os especialistas explicam, mais do que um software, trata-se de uma forma de pensar o desenho de soluções e políticas públicas. Revisar a maneira de pensar a entrega de valor da educação brasileira é necessário para que consigamos criar soluções que potencializem os resultados que nossos alunos necessitam.

Governo federal propõe reduzir juros da dívida de estados que ampliarem matrículas no Ensino Técnico

(Português, 3 min, texto)

Resumo

O programa Juros por Educação”, apresentado pelo Ministério da Fazenda, busca propor a redução das dívidas dos estados com a União, de mais de R$ 740 bilhões (com mais de 90% concentrados em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo), em troca do aumento de vagas no Ensino Médio Técnico. O programa funcionaria da seguinte maneira: estados que aderirem voluntariamente, pagarão juros menores entre 2025 e 2030 ; se atingirem as metas de expansão de matrículas, terão direito à redução permanente dos juros. Aqueles sem dívidas ou com dívidas baixas terão acesso prioritário a crédito para expansão dessa modalidade de ensino. O objetivo é expandir para 3 milhões de alunos matriculados nessa modalidade até 2030.

Por que importa?

Há uma visão de muitos especialistas de que temos poucas vagas no Ensino Médio Técnico no país. É claro, também, que a situação financeira dos estados citados não é sustentável. Buscar equalizar dois pontos relevantes pode ser uma forma interessante de criar políticas de indução. É fundamental, entretanto, um monitoramento adequado da qualidade da expansão da oferta

Flórida sanciona lei que restringe redes sociais para adolescentes

(Português, 2 min, texto)

Resumo:

O governador da Flórida, Ron DeSantis, sancionou um projeto de lei que restringe o acesso de crianças com menos de 14 anos às plataformas de redes sociais e exige o consentimento dos pais para adolescentes entre 14 e 15 anos. A medida visa proteger os jovens dos potenciais riscos à saúde mental associados ao uso excessivo das redes sociais, como ansiedade e depressão.

Por que importa?:

Essa legislação levanta questões importantes sobre o equilíbrio entre a proteção da saúde mental das crianças e a liberdade de expressão on-line. Ao restringir o acesso de menores de idade às redes sociais e exigir consentimento dos pais, o governo da Flórida busca mitigar os possíveis danos causados pelo uso excessivo dessas plataformas. No entanto, críticos argumentam que a lei pode infringir as proteções da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos à liberdade de expressão e que os pais devem ser os responsáveis por decidir sobre a presença on-line de seus filhos, independentemente da idade.

Sala de Aula

A Geração Ansiosa: como a grande reestruturação da infância está causando uma epidemia de doenças mentais

(Inglês, 5 min, texto)

Resumo

O livro do psicólogo Jonathan Haidt, “A Geração Ansiosa”, explora o impacto das redes sociais e dos smartphones na saúde mental dos adolescentes. O autor examina as tendências de saúde mental entre os jovens e busca explicar o aumento alarmante de ansiedade e depressão a partir do início dos anos 2010. O declínio da infância baseada em brincadeiras e o surgimento da infância baseada em smartphones são apontados como fatores-chave para entender essa epidemia de doenças mentais. O livro também discute os danos causados pelo uso excessivo das redes sociais e oferece sugestões de como reverter essa situação e melhorar a saúde mental das crianças e adolescentes.

Por que importa?

O autor destaca a importância de permitir que as crianças tenham tempo para brincar livremente, ao ar livre e sem supervisão constante de adultos. Ele também recomenda adiar o uso de smartphones e o acesso às redes sociais até a adolescência, além de incentivar a participação em comunidades reais, off-line. O livro oferece conselhos práticos para pais, professores e amigos que desejam ajudar a promover uma infância saudável e equilibrada em um mundo cada vez mais conectado. Em um momento de ampla discussão sobre o impacto do uso de equipamentos e redes sociais, é fundamental que tenhamos pontos de vista práticos.

Como diretor, eu pensei que promovia a segurança psicológica. Então um colega se manifestou

(Inglês, 9 min, texto)

Resumo

Este artigo, escrito por Damen Scott, fala sobre a experiência do autor como diretor de uma escola e como ele recebeu um feedback inesperado de um colega que se sentiu psicologicamente inseguro durante uma reunião que ele conduziu. O autor reflete sobre como suas próprias preocupações e pressões internas afetaram sua liderança naquele momento e como ele pode reconstruir a confiança e promover a segurança psicológica em sua equipe. Ele destaca a importância de criar um ambiente de trabalho no qual os membros da equipe se sintam seguros para correr riscos interpessoais, se comunicar abertamente e debater de forma saudável. O autor compartilha suas ações para reparar o dano causado e reconstruir a segurança psicológica em sua equipe.

Por que importa?

O artigo destaca a importância da segurança psicológica no ambiente de trabalho e como os líderes podem promovê-la. Reconhecer as experiências e perspectivas individuais, ouvir ativamente os membros da equipe e criar um ambiente de colaboração são algumas das ações que podem ser tomadas. O autor enfatiza que a segurança psicológica não é um destino final, mas uma jornada contínua que requer reflexão, aprendizado e ação por parte dos líderes. Promover a segurança psicológica é essencial para criar um ambiente de trabalho saudável e motivador, em que os membros da equipe possam realizar seu melhor trabalho e se comprometer com os objetivos da organização.

Novas pesquisas sobre como promover um 'sentido de pertencimento' nas salas de aula

(Inglês, 10 min, texto)

Resumo

Este artigo discute as descobertas de novas pesquisas sobre como promover um sentido de pertencimento nas salas de aula. O professor de psicologia Greg Walton, da Universidade de Stanford, destaca a importância de pequenas dicas e estratégias para fortalecer os relacionamentos aluno-professor e criar um ambiente inclusivo. Por exemplo, a comunicação de normas de diversidade dentro da sala de aula pode melhorar o ambiente de aprendizagem e reduzir desigualdades de desempenho acadêmico. No entanto, obstáculos como a resistência de administradores e a falta de relacionamentos significativos entre alunos e educadores ainda precisam ser superados para implementar essas estratégias de forma sistemática.

Por que importa?

A pesquisa destaca a importância de criar um ambiente de sala de aula inclusivo e acolhedor, no qual os alunos se sintam valorizados e pertencentes. Isso pode ser alcançado por meio de pequenas mudanças, como a comunicação de normas de diversidade, o estabelecimento de relacionamentos significativos entre alunos e educadores e a abordagem empática na disciplina. Essas estratégias têm o potencial de melhorar o desempenho acadêmico dos alunos e reduzir as desigualdades de aprendizagem. No entanto, é necessário superar obstáculos, como a resistência de administradores e a falta de recursos, para implementar essas práticas de forma consistente nas salas de aula.

Enfrentando o equívoco em matemática

(Inglês, 5 min, texto)

Resumo

Este artigo discute a importância de abordar os equívocos em matemática como uma oportunidade de aprendizado. Em vez de considerar os equívocos como erros a serem corrigidos, os educadores devem vê-los como tentativas produtivas de compreensão. Ao compreender os equívocos dos alunos, os professores podem identificar lacunas em seu conhecimento prévio e intervir com exercícios personalizados para abordar áreas problemáticas. Além disso, o uso de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), como modelos de linguagem (LLMs), pode auxiliar na identificação e no acompanhamento dos equívocos dos alunos. Um exemplo é a plataforma Eedi que, por meio de perguntas, entende os conhecimentos prévios do aluno e auxilia professores a mapeá-los. Embora ainda haja desafios a serem superados, a abordagem sensível aos equívocos pode capacitar os alunos a se tornarem solucionadores de problemas mais eficazes em matemática.

Por que importa?

A abordagem sensível aos equívocos em matemática reconhece que estes são parte natural do processo de aprendizado, e oferece aos alunos a oportunidade de crescer e desenvolver suas habilidades de resolução de problemas. É fundamental que os educadores adotem essa abordagem para promover um ambiente de aprendizado mais eficaz e estimulante.

Pela primeira vez, Brasil não atinge meta de crianças no Ensino Fundamental

(Português, 6 min, texto)

Resumo

Em 2023, observamos um marco preocupante: pela primeira vez, em oito anos, não alcançamos a meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação de ter 95% das crianças e dos adolescentes de 6 a 14 anos matriculados no Ensino Fundamental, registrando uma adesão de apenas 94,6%. Em entrevista para a Folha de SPaulo, Daniel de Bonis, diretor de Conhecimento, Dados e Pesquisa da Fundação Lemann, aponta para o atraso na entrada de alunos no 1º ano do Ensino Fundamental como uma das principais consequências da pandemia, afetando o fluxo educacional e potencializando o risco de abandono escolar.

Por que importa?

Esse é um momento decisivo para reavaliarmos e fortalecermos nossas políticas e ações, garantindo que a Educação Básica seja uma das prioridades do Brasil. A participação ativa e o comprometimento, tanto do Terceiro Setor quanto do governo, são fundamentais para reverter essa tendência e assegurar um futuro promissor para as próximas gerações.

Quando a educação encontra a inovação

(Português, 5 min, texto)

Resumo

Este artigo de Leo Gmeiner, empreendedor de EdTech, discute a inovação na educação em diferentes aspectos, indo além da sala de aula. Exemplos de países que se destacam nesse tema, como Finlândia, Singapura, Nova Zelândia e Estados Unidos, são mencionados. Além disso, são abordadas diferentes iniciativas de inovação, como o uso de tecnologias imersivas (realidade aumentada, virtual e mista), IA e análise de dados. A ideia é mostrar que a inovação na educação vai além do ambiente da sala de aula e pode trazer melhorias significativas para o ensino e a aprendizagem dos alunos.

Por que importa?

A inovação na educação é um tema importante e em constante evolução. Países ao redor do mundo estão buscando maneiras de melhorar seus sistemas educacionais, seja por meio de abordagens pedagógicas

Tecnologia

Designers de aprendizagem pedem mais testes de usuários em produtos de EdTech e materiais de ensino

(Inglês, 7 min, texto)

Resumo

Designers de aprendizagem estão pedindo mais testes de usuários em produtos de EdTech e materiais de ensino. Muitos produtos educacionais são desenvolvidos sem a participação dos estudantes, o que pode levar a resultados menos eficazes. A falta de testes com os usuários finais pode resultar em materiais que não são atrativos ou que não atendem às necessidades dos alunos. Os especialistas argumentam que é importante envolver os estudantes no processo de design, realizando testes e cocriando materiais com eles. Além disso, os professores também devem ser mais envolvidos no desenvolvimento de produtos de EdTech. Acredita-se que a realização de mais testes de usuários durante o processo de design pode levar a melhores resultados de aprendizagem e experiências mais positivas para os alunos.

Por que importa?

A colaboração entre designers de aprendizagem, estudantes e professores é fundamental para o desenvolvimento de produtos de EdTech eficazes. Os testes de usuários devem ser realizados ao longo do processo de design, permitindo que os materiais sejam aprimorados com base no feedback dos alunos. Além disso, é importante considerar a diversidade dos estudantes e suas necessidades individuais ao projetar materiais de ensino. Ao envolver os estudantes no processo de design, os produtos de EdTech podem se tornar mais relevantes, envolventes e eficazes para a aprendizagem.

Aprenda um novo idioma com a ajuda de Chat GPT

(Português, 7 min, texto)

Resumo

O designer de aprendizagem Parker Henry, do Duolingo, publicou um artigo intitulado "Posso usar o ChatGPT para praticar um novo idioma?", no qual ele confirma que Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs), como os acessados por meio do ChatGPT, são, de fato, ferramentas eficazes para a prática de idiomas. Contudo, ele destaca a necessidade de mais do que simples comandos (prompts) para uma experiência de aprendizado personalizada, como é o caso da funcionalidade de "papéis" (Roleplay) do Duolingo, desenvolvido a partir de sistemas complexos de comandos desenhados por uma equipe com diversos especialistas. A ideia é fornecer uma jornada de aprendizado de idiomas interativa e direcionada, respondendo dinamicamente às entradas dos usuários enquanto foca em melhorar as habilidades linguísticas. A funcionalidade de Roleplay simula uma conversa com personagens por meio de cenários cuidadosamente elaborados, alinhados com provas internacionais (por exemplo, Commom European Framework of Reference for Languages[CEFR]), no qual os diálogos específicos dos personagens se conectam com um arco narrativo, tudo projetado para imergir os usuários em situações realistas adequadas ao seu nível de aprendizado.

Por que importa?

É possível aprender idiomas com o ChatGPT? Bem, a resposta não é tão direta. Sim, o ChatGPT pode ser utilizado com prompts que ajudam no aprendizado de um novo idioma. No entanto, o que realmente faz a diferença é a qualidade do “design da experiência” de aprendizado. Plataformas como o Duolingo, entre outras EdTechs, têm se destacado ao integrar conhecimento pedagógico com aprimoramento técnico para oferecer uma educação mais eficaz e envolvente.

GoStudent Achieves Profitability in Online Tutoring Space

(Inglês, 3 min, texto)

Resumo:

A GoStudent, empresa de tutoria austríaca, demonstra que, pela primeira vez, é lucrativa. Durante a pandemia, a empresa cresceu muito, assim como outras a Byjus, por exemplo. Enquanto a empresa indiana teve uma fortíssima queda de valor, a GoStudent repensou seu posicionamento, focou em geografias, que já têm um mercado bem desenvolvido e seu modelo de negócios, e em seu último valuation, chegou a US$ 3,2 bilhões. É interessante notar como estão integrando IA em seu modelo de negócio: acreditam que seu uso permitirá escalar 100x sem precisar contratar 100x mais pessoas. Para isso, pretendem usá-la em seu recrutamento, desenvolvimento de apoio para professores apoiarem seus alunos e em trabalhos de seus times de suporte e operação

Por que importa?

Dois temas são fundamentais aqui. O primeiro é o ajuste do mercado de Venture Capital em EdTech após a pandemia, no qual uma série de empresas com enormes valuations tiveram que repensar seus modelos e reajustar as expectativas de investidores. É importante entendermos esses movimentos, pois eles direcionam as inovações que se tornam viáveis financeiramente. Outro ponto é o uso de IA na educação. A GoStudent ilustra diferentes formas de utilizar essa tecnologia: seja na interface com os alunos e professores, seja em processos internos, há formas de otimizar os processos gerando novas possibilidades de escala, sem substituir os educadores.

Spotify is launching learning courses for its users

(Inglês, 1 min, texto)

Resumo:

O Spotify iniciou um novo negócio de cursos em sua plataforma. Por enquanto está somente disponível no Reino Unido, mas a intenção da empresa é conseguir diversificar seus negócios a partir de insights que obteve com seus dados. A empresa entendeu que muitos de seus usuários já estão escutando podcasts educacionais e que, portanto, com o início de seus trabalhos com vídeos, poderia aumentar seu posicionamento nessa área e monetizar com educação.

Por que importa?

O Spotify é uma referência ao se falar de conteúdo em áudio. E em um mundo no qual as informações navegam cada vez mais rápido, esse meio de difusão de conhecimento se torna cada vez mais presente em nossas vidas. Mas ao utilizar essa plataforma para milhões de usuários trazendo conteúdos educacionais, potencialmente temos um novo player no setor, que pode vir a ganhar alguma relevância. Com o crescimento do uso de dados, IA para produção e tradução de conteúdo, há uma possibilidade de maior fluidez na criação e difusão que pode transformar a maneira como o aprendizado ao longo da vida se dá. Interessante observar o movimento e ver como o ecossistema de plataformas de conteúdo que trabalham de alguma maneira ligadas ao aprendizado se comporta.