📢MCV #46: IA e Educação Inclusiva

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O panorama educacional no Brasil está passando por transformações significativas, marcadas pela crescente inclusão de alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escolas comuns e pelo uso cada vez maior de inteligência artificial (IA) por parte dos professores. Essas mudanças refletem um movimento em direção a um modelo educacional mais inclusivo e tecnologicamente avançado, evidenciando evoluções e enfrentando desafios simultaneamente.

O significativo aumento de 50% nas matrículas de estudantes com TEA em ambientes de ensino regulares, elevando o total para 607.144 alunos entre 2022 e 2023, destaca um compromisso crescente com a inclusão. Entretanto, esse avanço, impulsionado por melhorias no diagnóstico e aumento na conscientização, ainda encontra obstáculos como a preparação dos professores, a adaptação das metodologias de ensino e a superação de barreiras sociais como o bullying e a falta de recursos adequados para atender às necessidades desses alunos.

Paralelamente, uma pesquisa da Associação Nova Escola mostra que quase dois terços dos professores no Brasil já estão utilizando inteligência artificial para otimizar tempo e aprimorar seus conhecimentos. Nesse contexto, a IA pode ser utilizada como uma aliada na personalização do ensino, oferecendo oportunidades para um aprendizado mais eficiente e adaptado às necessidades individuais dos estudantes.

Essas mudanças indicam um esforço para promover inclusão e inovação tecnológica, buscando não apenas integrar alunos de todos os espectros no sistema educacional, mas também maximizar as potencialidades da tecnologia para enriquecer a experiência de ensino. O desafio agora é assegurar que a inovação tecnológica beneficie todos os alunos, incluindo aqueles com necessidades especiais, e que os educadores sejam devidamente apoiados para utilizar essas novas ferramentas de forma eficaz.

Setor Público

Políticas públicas implementadas com a avaliação em mente

https://quemterepresenta.com.br/politicas-publicas-com-avaliacao-em-mente/

(Português, 12 min, texto)

Resumo

Neste artigo, Luisa Costa discute a importância da avaliação de políticas públicas desde a sua formulação até a implementação. Ela argumenta que a avaliação é essencial para medir o impacto e a efetividade das políticas governamentais, fornecendo informações objetivas que podem orientar a tomada de decisão e melhorar o desenho dos programas. A autora também destaca a importância de diferentes tipos de avaliação, como a avaliaçãoex-anteeex-post, bem como a avaliação de processo ou monitoramento. Além disso, ela enfatiza que a avaliação não deve ser vista como um estágio final do ciclo de vida da política, mas, sim, como uma parte integrante de todas as fases. Luisa também aborda as implicações práticas da avaliação no setor público, incluindo a necessidade de recursos adequados e transparência. Ela conclui que a avaliação é fundamental para o aprendizado e a melhoria contínua das políticas públicas, contribuindo para a eficácia e transparência do governo.

Por que importa?

A avaliação de políticas públicas desempenha um papel crucial na melhoria contínua e eficácia das políticas governamentais. Ao incorporar a avaliação desde a formulação até a implementação, os governos podem medir o impacto das políticas, corrigir falhas na implementação e tomar decisões informadas com base em evidências. A avaliação também promove a transparência e o aprendizado coletivo, permitindo que os cidadãos compreendam os efeitos reais das políticas e participem do processo de formulação de políticas. Portanto, políticas públicas implementadas com a avaliação em mente têm maior probabilidade de alcançar resultados positivos e atender às necessidades da sociedade.

Censo das Prefeitas Brasileiras (Mandato 2021-2024)

https://prefeitas.institutoalziras.org.br/censo/

(Português, 3 min, texto)

Resumo

O Instituto Alziras e seus parceiros realizaram a segunda edição do Censo das Prefeitas Brasileiras, entrevistando 42% das 673 prefeitas em exercício, incluindo as vices que assumiram após a morte de líderes municipais por covid-19. Os resultados mostram que, embora as mulheres representem 51% da população, elas governam apenas 12% dos municípios. Além disso, as mulheres negras representam 28% da população, mas governam apenas 4% dos municípios. A pesquisa também aborda a experiência eleitoral, a experiência política e a experiência de gestão das prefeitas, bem como os obstáculos que elas enfrentam na política. Além disso, destaca a importância da presença feminina na tomada de decisões durante a pandemia de covid-19 e a necessidade de políticas para lidar com as mudanças climáticas nos municípios. O censo também apresenta depoimentos de prefeitas e recebeu destaque na mídia. O Instituto Alziras convida o público a entrar em contato para obter mais informações sobre o censo.

Por que importa?

O Censo das Prefeitas Brasileiras revela a subrepresentação das mulheres no poder executivo municipal e destaca a importância de promover a participação feminina na política. As prefeitas enfrentam obstáculos e violência política de gênero, mas têm um papel fundamental na governança local e na tomada de decisões durante crises como a pandemia de covid-19. É essencial valorizar e apoiar as prefeitas brasileiras para fortalecer nossa democracia e promover uma sociedade mais igualitária.

Ditadura agravou atraso educacional no Brasil

https://oglobo.globo.com/brasil/antonio-gois/coluna/2024/04/ditadura-agravou-atraso-educacional.ghtml

(Português, 3 min, texto)

Resumo

Um artigo de Antônio Gois à luz dos 60 anos do Golpe Militar, completados no dia 31 de março, discute como a ditadura militar no Brasil, que durou 21 anos, contribuiu para o atraso educacional do país. Durante esse período, houve um descaso com a Educação Básica, com priorização do Ensino Superior e estagnação dos investimentos. O modelo econômico adotado também prejudicou a provisão de Educação Básica pelos governos subnacionais responsáveis por essa etapa. Apesar das promessas de avanços, como a erradicação do analfabetismo, os resultados foram pífios, com taxas de analfabetismo e repetência altas. O atraso educacional do Brasil em relação a nações ricas e emergentes se agravou durante a ditadura. No entanto, desde a redemocratização, houve avanços significativos, como aumento do investimento em educação, redução da repetência e melhoria na qualidade da aprendizagem. Embora os ganhos sejam insuficientes, o saldo da redemocratização é superior ao da ditadura.

Por que importa?

O artigo destaca a importância de continuar investindo na melhoria da educação no Brasil, especialmente no Ensino Médio, e buscar reduzir as desigualdades educacionais. A aprendizagem adequada e o acesso igualitário à educação são fundamentais para o desenvolvimento do país e para garantir oportunidades iguais para todos os cidadãos. É necessário aprender com a história, evitando interpretações errôneas e continuar trabalhando para construir um sistema educacional mais justo e eficiente.

Sala de Aula

Cartilha desenvolvida por docente da UFS auxilia professores da Educação Básica no ensino de crianças com TEA

https://www.ufs.br/conteudo/74083-cartilha-desenvolvida-por-docente-da-ufs-auxilia-professores-da-educacao-basica-no-ensino-de-criancas-com-tea

(Português, 5 min, texto)

Resumo

A professora Janaina Mello, do Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe (UFS), desenvolveu uma cartilha que auxilia professores da Educação Básica a utilizarem recursos como robótica educacional, inteligência artificial (IA) e holografia no ensino de História e Patrimônio Cultural de Sergipe para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O projeto, intitulado 'PrismaTec IA', foi desenvolvido com o objetivo de atender crianças e adolescentes com autismo e utilizar a robótica educacional como recurso pedagógico assistivo. A cartilha aborda informações sobre o TEA, símbolos que representam o grupo autista, sensibilidades, legislação, metodologias de ensino, e traz dicas de cursos, leituras, filmes e vídeos para os professores se aprofundarem no atendimento inclusivo das crianças e adolescentes autistas. A cartilha será disponibilizada gratuitamente nas redes pública e privada de forma on-line.

Por que importa?

A iniciativa da cartilha desenvolvida pela UFS visa promover um ensino mais inclusivo e adequado às necessidades das crianças e dos adolescentes com TEA. Ao fornecer recursos pedagógicos que utilizam tecnologias como robótica educacional e IA, a cartilha busca auxiliar os professores na criação de um ambiente de aprendizagem mais acessível e estimulante para esses estudantes. Além disso, a cartilha também aborda questões como a legislação relacionada ao autismo e sugere estratégias para o contato com os responsáveis pelos alunos. Essa iniciativa demonstra o compromisso da UFS com a educação inclusiva e o desenvolvimento de recursos que contribuam para a melhoria da qualidade do ensino nas escolas.

Professora com transtorno do espectro autista usa experiência de vida para ensinar sobre diversidade no DF

https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2024/03/28/professora-com-transtorno-do-espectro-autista-usa-experiencia-de-vida-para-ensinar-sobre-diversidade-no-df.ghtml

(Português, 4 min, texto)

Resumo

Sara Borges, uma professora com transtorno do espectro autista, está utilizando sua experiência de vida para ensinar alunos da rede pública de Brasília. Sara desenvolveu a fala aos 10 anos, devido ao autismo nível 2, e agora, aos 37 anos, usa sua voz para ensinar e promover a tolerância, diversidade e respeito às diferenças. Ela preparou atividades para que os alunos vivenciassem como é ter algum tipo de deficiência, e os alunos aprovaram sua abordagem inclusiva e divertida. A atuação de Sara é um exemplo inspirador para pais, professores e alunos, mostrando que a diversidade deve ser valorizada e respeitada em sala de aula e na sociedade como um todo.

Por que importa?

A história de Sara destaca a importância da inclusão e do respeito à diversidade na educação. Sua experiência e dedicação mostram que todos os alunos têm o direito de receber uma educação de qualidade e devem ser valorizados por serem quem são. A atuação de professores como Sara é fundamental para promover uma sociedade mais inclusiva e acolhedora, na qual todos tenham a oportunidade de aprender e se desenvolver plenamente.

Pela primeira vez, índice de alunos de 6 a 14 anos no Ensino Fundamental fica abaixo da meta no Brasil, mostra Pnad

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2024/03/22/pela-primeira-vez-indice-de-alunos-de-6-a-14-anos-no-ensino-fundamental-fica-abaixo-da-meta-no-brasil-mostra-pnad.ghtml

(Português, 4 min, texto)

Resumo

De acordo com os dados da Pnad Educação, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil registrou uma queda no índice de alunos de 6 a 14 anos matriculados no Ensino Fundamental. Pela primeira vez desde 2016, o índice ficou abaixo da meta estabelecida pelo Plano Nacional de Educação. Isso indica que há crianças atrasadas na Pré-escola ou fora das instituições de ensino. A pandemia e o fechamento prolongado das escolas contribuíram para o aumento do atraso escolar. Esse cenário é preocupante e reflete a necessidade de investimentos e políticas educacionais para reverter essa situação.

Por que importa?

A queda no índice de alunos matriculados no Ensino Fundamental é um reflexo dos desafios enfrentados pela educação durante a pandemia. É essencial que sejam adotadas medidas para garantir o acesso e a permanência dos estudantes na escola, além de promover a recuperação do aprendizado perdido. O investimento em educação é essencial para o desenvolvimento do país e para garantir um futuro melhor para as crianças e jovens brasileiros.

Aumento no número de alunos com autismo matriculados em escolas comuns no Brasil

https://g1.globo.com/google/amp/educacao/noticia/2024/04/02/em-um-ano-200-mil-alunos-com-autismo-foram-matriculados-em-escolas-comuns-falta-de-apoio-a-professores-ainda-e-obstaculo.ghtml

(Português, 18 min, texto)

Resumo

O número de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculados em salas de aula comuns aumentou em 50% de 2022 a 2023, chegando a um total de 607.144 estudantes, de acordo com dados do Censo de Educação Básica. Esse aumento pode ser atribuído a uma maior capacidade diagnóstica das equipes de saúde e à conscientização sobre a importância da inclusão de crianças com TEA nas escolas. No entanto, ainda existem obstáculos a serem superados, como a falta de formação adequada dos professores, a falta de adaptação de atividades e aulas, o desconhecimento sobre como lidar com sintomas do autismo, obullying, a cobrança de taxas extras ilegais e a falta de recursos para lidar com diferentes ritmos de aprendizagem. É importante garantir não apenas a matrícula, mas também o acesso, a participação e a aprendizagem desses alunos, proporcionando um ambiente inclusivo e adaptado às suas necessidades.

Por que importa?

A inclusão de alunos com autismo nas escolas convencionais traz benefícios tanto sociais quanto cognitivos para todos os estudantes. No entanto, é necessário garantir que as escolas ofereçam o suporte adequado, incluindo formação dos professores, adaptação de atividades e avaliações, comunicação alternativa, atenção às necessidades sensoriais e combate aobullying. Além disso, é fundamental que as escolas cumpram a legislação e não recusem a matrícula de alunos com deficiência, oferecendo os acompanhantes necessários e garantindo a inclusão plena e efetiva de todos os estudantes.

Tecnologia

Google.org lança programa de aceleração de IA generativa de US$ 20 milhões

https://curtonews.com/inteligenciaartificial/google-org-lanca-programa-acelerador-de-ia-generativa-de-us-20-milhoes/

(Inglês, 2 min, texto)

Resumo

A http://google.org/, braço filantrópico do Google, está lançando um novo programa para ajudar a financiar organizações sem fins lucrativos que desenvolvem tecnologia que utiliza IA generativa. Chamado Google.org Accelerator: Generative AI, o programa será financiado por US$ 20 milhões em bolsas e incluirá 21 organizações sem fins lucrativos, incluindo a Quill.org, uma empresa que cria ferramentas alimentadas por IA parafeedbackde escrita de estudantes, e o Banco Mundial, que está construindo um aplicativo de IA generativa para tornar a pesquisa de desenvolvimento mais acessível.

Por que importa?

A IA generativa pode auxiliar organizações com programas com fins sociais para que gerem muito mais impacto. Além do financiamento, as organizações sem fins lucrativos no programa de aceleração de seis semanas terão acesso a treinamento técnico, oficinas, mentores e orientação de um 'treinador de IA'. E, por meio do programa de bolsas do Google.org, equipes de funcionários do Google trabalharão em tempo integral com três das organizações sem fins lucrativos (Tarjimly, Benefits Data Trust e mRelief) por até seis meses para ajudar a lançar suas ferramentas propostas de IA generativa. O objetivo é ajudar essas organizações a serem mais produtivas, criativas e eficazes em servir suas comunidades, utilizando a IA generativa.

Amazon duplica investimento na Anthropic, chegando aos US$ 4 bilhões planejados

https://techcrunch.com/2024/03/27/amazon-doubles-down-on-anthropic-completing-its-planned-4b-investment/?utm_medium=TCnewsletter&tpcc=TCdailynewsletter

(Inglês, 3 min, texto)

Resumo

A Amazon investiu mais US$ 2,75 bilhões na Anthropic, empresa deIA criadora dos modelos de IA generativa Claude, seguindo o plano de investimento de US$ 4 bilhões anunciado anteriormente. O investimento inicial de US$ 1,25 bilhão parece ter gerado resultados positivos, levando a Amazon a aumentar seu investimento. A Anthropic é uma das poucas empresas que competem no mais alto nível de capacidade em IA e estão disponíveis em escala para empresas implementarem internamente ou em aplicativos voltados para o usuário. A decisão da Amazon de investir o valor máximo demonstra a importância estratégica que as empresas estão dando para o setor de IA e a confiança nos modelos da Anthropic. Torna também evidente o aquecimento do mercado e a competição que vem gerando alternativas a quem está construindo soluções baseadas em IA.

Por que importa?

As alternativas que chegam, tirando a OpenAI da posição de destaque solitária que ocupava anteriormente, permitem enxergar um novo cenário no qual há uma coexistência de modelos alternativos. Não está claro por quanto tempo o cenário permanecerá assim, mas no dia 26 de março, por exemplo, pela primeira vez, o Claude 3 Opus, da Anthropic, assumiu a primeira posição nobenchmarkChatLMSys, que vem ganhando espaço como o principal comparador de diferentes modelos. Com a Microsoft junto à OpenAI, a Google desenvolvendo seu Gemini e a Amazon junto à Anthropic, é evidente que asBig Techsestão fazendo apostas pesadas no setor.

OpenAI desenvolve ferramenta de clonagem de voz usando IA

https://epocanegocios.globo.com/inteligencia-artificial/noticia/2024/03/openai-prepara-nova-ferramenta-que-usa-ia-para-clonar-uma-voz-com-apenas-15-segundos-de-audio.ghtml

(Português, 4 min, texto)

Resumo

A OpenAI está testando uma nova ferramenta de IA chamada Voice Engine, que promete clonar a voz de qualquer pessoa a partir de uma amostra de áudio de apenas 15 segundos. A empresa afirma que a tecnologia gera uma fala com som natural e vozes emotivas e realistas. O recurso tem potencial para ser útil em assistência à leitura, tradução de idiomas e para ajudar pessoas com problemas de fala. No entanto, a OpenAI reconhece os riscos da tecnologia e não pretende disponibilizá-la até que todas as questões de privacidade sejam resolvidas. A empresa está trabalhando em conjunto com parceiros governamentais e outras entidades para garantir um lançamento seguro do produto.

Por que importa?

A clonagem de voz por meio de inteligência artificial apresenta benefícios, mas também levanta preocupações em relação à privacidade e ao uso indevido da tecnologia. É importante que sejam estabelecidas regulamentações adequadas para proteger os direitos e a segurança das pessoas. Ao mesmo tempo, é necessário explorar o potencial positivo dessa tecnologia, como auxiliar pessoas com dificuldades de fala e melhorar a acessibilidade em diferentes áreas, como leitura e tradução de idiomas.

Professores utilizam inteligência artificial para economizar tempo e aprimorar conhecimentos, aponta pesquisa

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2024/04/01/professores-usam-inteligencia-artificial-diz-pesquisa.ghtml

(Português, 2 min, texto)

Resumo

De acordo com um levantamento da Associação Nova Escola, quase dois terços dos professores no Brasil já utilizam inteligência artificial como ferramenta para economizar tempo e aprimorar seus conhecimentos. A pesquisa revela que os educadores não veem a tecnologia como uma ameaça, mas ainda a utilizam com pouca frequência. Essa tendência mostra como a IA está sendo incorporada no ambiente educacional, proporcionando benefícios tanto para os professores quanto para os alunos.

Por que importa?

A utilização da inteligência artificial pelos professores no Brasil é um reflexo das transformações tecnológicas que estão ocorrendo na área da educação. A IA pode auxiliar os educadores no planejamento de aulas, na avaliação dos alunos e na personalização do ensino, proporcionando uma experiência de aprendizagem mais eficiente e adaptada às necessidades individuais de cada estudante. Essa tendência é um passo importante para a modernização do ensino e a preparação dos alunos para um mundo cada vez mais digital.

Tecnologia e inovação podem diminuir desigualdades e contribuir com impacto social

https://www.mundorh.com.br/tecnologia-e-inovacao-podem-diminuir-desigualdades-e-contribuir-com-impacto-social/

(Português, 6 min, texto)

Resumo

O artigo discute como a tecnologia e a inovação podem ser utilizadas para quebrar barreiras e ampliar o alcance em processos seletivos, por meio do uso de aplicativos e inteligência artificial. A ideia do processo seletivo da Rede de Líderes foi quebrar barreiras tecnológicas, democratizando o acesso ao processo e melhorando a experiência. Como o WhatsApp é a ferramenta de comunicação mais usada no Brasil hoje, seu uso e seu funcionamento é familiar para a população como um todo. Dessa forma, não é necessário ter acesso a um computador para preencher um formulário extenso nosite;poderia utilizar o celular para fazer a inscrição. O artigo também destaca a importância de equilibrar o uso da tecnologia com a avaliação humana, a fim de valorizar as trajetórias individuais dos candidatos.

Por que importa?

A utilização da tecnologia e da inovação em processos seletivos pode ser uma ferramenta poderosa. Ao permitir que pessoas com alto potencial de impacto sejam identificadas e selecionadas com maior alcance, independentemente de sua formação acadêmica ou outros requisitos tradicionais, a tecnologia pode abrir caminho para uma maior diversidade e representatividade em diferentes áreas. No entanto, é importante garantir que o uso da tecnologia seja acompanhado por uma avaliação humana adequada, a fim de valorizar as trajetórias individuais dos candidatos. Além disso, é necessário estar atento aos vieses inconscientes que podem ser replicados pela inteligência artificial, buscando constantemente aprimorar os modelos e garantir a equidade no processo seletivo.

EUA e Reino Unido assinam acordo histórico sobre segurança de testes de IA

https://www.ft.com/content/4bafe002-4e38-4d2b-94e0-5a0d319252c5?accessToken=zwAGFRiJYYUgkc9Lr-ACTjhNK9OU4FoNMZJSxQ.MEQCIFU8keXBpwNDt5Qg2aO_0RH2rNNxCLClPucMB-bzwkckAiBVRHLKGzXPx_AmggQz5rj_cOD1-rUWFxh2mj3nPOgRAg&sharetype=gift&token=97ad77a4-fc3e-4547-ba24-4c5955af4561&utm_source=bensbites&utm_medium=newsletter&utm_campaign=daily-digest-free-gpt-for-everyone

(Inglês, 5 min, texto)

Resumo

Os Estados Unidos e o Reino Unido assinaram um acordo histórico sobre inteligência artificial, tornando-se os primeiros países a cooperar formalmente no modo de testar e avaliar os riscos dos modelos emergentes de IA. O acordo permitirá a troca de conhecimento técnico, informações e talentos entre os dois governos no campo da segurança da IA. Essa parceria é um passo importante na regulamentação dos riscos existenciais da nova tecnologia, como seu uso em ataques cibernéticos prejudiciais ou no desenvolvimento de armas biológicas.

Por que importa?

O acordo entre os Estados Unidos e o Reino Unido destaca a importância da cooperação internacional na segurança da IA. À medida que os modelos de IA avançam rapidamente, é essencial que os governos trabalhem juntos para entender e mitigar os riscos envolvidos. Essa colaboração bilateral pode servir como modelo para futuros acordos e regulamentações internacionais sobre a segurança da IA. Um paralelo, ainda que pareça dramático, é com a tecnologia usada em armas nucleares, em que acordos de cooperação internacionais são usados dado o risco existencial em seu uso. Outro ponto fundamental é que esse tipo de cooperação e legislações internacionais estritas, como a da União Europeia, trazem companhias a buscar cooperar com os governos para evitar que seus avanços possam ser implementados. Por exemplo, OpenAI, Google Deep Mind, Microsof e Meta são algumas organizações que assinaram, de forma voluntária, acordos para que possam ter seus modelos de IA generativa revisados pelo recém-criado Instituto de Segurança para Inteligência Artificial do Reino Unido (AISI).

Pesquisadores da Unicamp desenvolvem chatbot de IA brasileiro

https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/tecnologia/mirando-a-open-ai-pesquisadores-da-unicamp-desenvolvem-chat-gpt-e-dall-e-brasileiros

(Português, 16 min, texto)

Resumo

Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveram o MariTalk, umchatbotde inteligência artificial 100% em português. Ochatboté comparável ao ChatGPT, da OpenAI, e é treinado para auxiliar em tarefas complexas, como resolver questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e compreender a legislação brasileira. AstartupMaritaca AI, formada pelos pesquisadores da Unicamp, tem como objetivo se tornar uma referência em IA no Brasil.

Por que importa?

O desenvolvimento do MariTalk mostra que o Brasil está competindo no cenário global de inteligência artificial. A Maritaca AI busca atrair investidores e expandir sua infraestrutura de IA para oferecer suporte a outros aplicativos e domínios. Além disso, astartupestá trabalhando no desenvolvimento de um modelo de IA capaz de gerar e criar imagens, similar ao DALL-E, da OpenAI. O desenvolvimento de pesquisas de ponta no país permite evitar a dependência externa exagerada e o uso em áreas sensíveis ou estratégicas.

The Great Textbook War

https://open.spotify.com/episode/1enNbTnCPTTo62WZDfBFNI?si=upF4Vo57RmmyjkWNG_o9zw

(Inglês, 52 min,podcast)

Resumo

À luz dos acontecimentos nos Estados Unidos, onde mais de 30 estados proibiram determinados materiais didáticos em escolas, principalmente relacionados a temas de pautas LBTQIAP+ e de equidade racial, opodcast‘Throughline’ investiga um momento prévio na história do país, em que algo semelhante ocorreu. Nos Estados Unidos, no período entreguerras, houve uma disputa sobre os materiais didáticos que poderiam estar presentes em escolas, visto que determinadas visões de mundo eram compreendidas, por seus componentes críticos, como antipatrióticas.

Por que importa?

Há paralelos claros entre o momento histórico atual e o momento retratado. Há também um paralelo com a realidade no Brasil, em que uma série de pautas relativas a visões de campos políticos opostos têm dificultado a existência de diálogos produtivos em prol do aprendizado dos alunos e da redução de desigualdades. Entender como esses movimentos políticos históricos se deram importa para conseguirmos aproximar os campos em torno de objetivos comuns.

Oportunidades

Brazil Conference em Harvard e MIT reunirá cerca de 1.200 pessoas nos EUA

https://veja.abril.com.br/coluna/radar/brazil-conference-em-harvard-e-mit-reunira-cerca-de-1-200-pessoas-nos-eua

(Português, 3 min, texto)

Resumo

A décima edição da Brazil Conference em Harvard e MIT reunirá cerca de 1.200 participantes, entre estudantes, pesquisadores, líderes comunitários, ativistas, executivos e empresários nacionais e internacionais. O evento, que ocorrerá nos dias 6 e 7 de abril em Boston, nos Estados Unidos, terá como tema 'O Encontro de Vários Brasis'. Embora os ingressos já estejam esgotados, a conferência poderá ser acompanhada pelo YouTube. A Brazil Conference é organizada por estudantes voluntários de Harvard, MIT e outras instituições acadêmicas, com o objetivo de posicionar o Brasil como destaque global no palco dessas renomadas universidades.

Por que importa?

A Brazil Conference em Harvard e MIT é um evento importante, que reúne líderes e pensadores de diversas áreas para discutir os desafios e oportunidades do Brasil. A presença de personalidades renomadas e o interesse de estudantes e profissionais de todo o mundo demonstram a relevância do evento. Além disso, a conferência contribui para fortalecer a imagem do Brasil no cenário internacional e promover o diálogo e a troca de ideias entre diferentes setores da sociedade.