📢MCV #49: Construindo uma Educação Equitativa
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A busca pela equidade na educação no Brasil tem sido um desafio constante, especialmente quando se confrontam as profundas disparidades educacionais e étnico-raciais no País. Maria Slemenson, do Instituto Natura, destaca a importância crucial dos dados para embasar políticas públicas mais inclusivas. Além disso, a recente pesquisa da ONG Todos pela Educação revela um cenário preocupante: um terço dos professores efetivos das escolas estaduais foi perdido em uma década, com um aumento expressivo no número de temporários. Essa mudança de paradigma, visando à redução de custos, compromete não só as condições de trabalho dos docentes, mas também a qualidade da educação oferecida, destacando a urgência de se repensar e investir na estabilidade e na qualidade do corpo docente para garantir um ensino mais equitativo e de qualidade para todos os estudantes.
Setor Público
Dados são aliados na busca pela equidade na educação
(Português, 5 min, texto)
Resumo
Maria Slemenson, superintendente de políticas educacionais para o Brasil do Instituto Natura, destaca as profundas disparidades educacionais no país, especialmente quando se considera a análise dos dados étnico-raciais. Ela ressalta a importância de políticas públicas que incluam recortes étnico-raciais em todas as etapas do ensino para garantir um sistema inclusivo e para promover a justiça social. Além disso, enfatiza a necessidade de coleta de dados raciais mais precisa e a incorporação dessas informações nos indicadores educacionais, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), para identificar e abordar as desigualdades na educação.
Por que importa?
A coleta e a análise criteriosa de dados étnico-raciais são essenciais para embasar a formulação de políticas públicas mais eficazes e estratégias educacionais mais justas. Maria destaca a importância dos dados como instrumentos para a tomada de decisões informadas e a implementação de ações concretas que visem à redução das disparidades educacionais no Brasil. A atuação da sociedade civil e a produção de conhecimento também são fundamentais para complementar as informações governamentais e gerar novas evidências que contribuam para a construção de um sistema educacional mais equitativo.
(Português, 5 min, texto)
Resumo
O Programa de Formação Docente em Competências Digitais foi implementado na rede estadual de ensino do Mato Grosso com o objetivo principal de integrar as competências digitais ao processo de aprendizagem em todas as áreas nas escolas públicas. Após a implantação, o programa apresentou resultados expressivos, evidenciando um avanço significativo na apropriação de competências tecnológicas por parte dos professores e gestores escolares.
Por que importa?
Esse programa responde às demandas de uma era cada vez mais digital, em que as habilidades digitais se tornam essenciais para os estudantes. Ao capacitar os professores e gestores escolares, o programa visa integrar efetivamente as competências digitais ao processo educacional. Além disso, a sistematização da experiência em um documento busca inspirar outras redes educacionais a adotarem esse modelo, potencializando o desenvolvimento de competências digitais em todo o país.
Sala de Aula
Em 10 anos, escolas estaduais do país perderam um terço dos professores efetivos
(Português, 4 min, texto)
Resumo
Um estudo da ONG Todos pela Educação revelou que as escolas estaduais do Brasil perderam mais de um terço dos professores efetivos em dez anos, enquanto o número de professores temporários cresceu 55%. Essa mudança de modelo de contratação prejudica as condições de trabalho dos docentes e impacta negativamente o desempenho dos alunos.
Por que importa?
A perda de professores efetivos e o aumento de temporários refletem uma precarização do trabalho docente, influenciando negativamente a qualidade da educação. Além disso, o uso excessivo de professores temporários tem sido uma estratégia adotada pelos governos estaduais para reduzir gastos, resultando em condições de trabalho inferiores para os docentes e, consequentemente, em resultados educacionais mais baixos para os alunos. A necessidade de repensar esse modelo de contratação é evidenciada por dados que mostram que alunos ensinados por professores temporários têm desempenhos inferiores, ressaltando a importância de investir na estabilidade e na qualidade do corpo docente das escolas públicas.
Estudantes de Minas Gerais contam com ajuda da inteligência artificial para os estudos do Enem
(Português, 4 min, texto)
Resumo
A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais lançou a plataformaEstudo Play, que utiliza inteligência artificial (IA) para auxiliar estudantes da rede estadual no processo de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A ferramenta oferece livros digitais, videoaulas, simulados, correção de redação e relatórios individuais, entre outros recursos, e está disponível para alunos do 3º ano do Ensino Médio e dos 2º e 3º períodos da Educação de Jovens e Adultos (EJA). A IA é capaz de corrigir redações manuscritas, avaliando gramática, coesão textual, argumentação e adequação ao tema proposto, atribuindo uma pontuação e fornecendofeedbackimediato aos estudantes.
Por que importa?
A utilização da IA na preparação para o Enem é uma inovação que promete auxiliar os estudantes a desenvolver habilidades de escrita e aprimorar seu desempenho nas provas. Além disso, a plataforma oferece simulados com questões de níveis semelhantes aos do Enem, abrangendo todas as áreas de conhecimento testadas no exame. Com relatórios personalizados e sugestões de estudo baseadas nos pontos fracos identificados, a ferramenta visa potencializar o aprendizado dos alunos e prepará-los da melhor forma para o Enem. É interessante ver como governos podem se apropriar de ferramentas de IA para alcançar resultados de aprendizagem em escala, reforçando o trabalho feito nas escolas.
Tecnologia
IBM relança programa global para startupsfocado em IA e #GenIA
(Português, 1 min, texto)
Resumo
A IBM relançou seu programa global parastartups, agora com foco exclusivo em inteligência artificial (IA) e GenIA (IA Generativa). O programa oferece acesso à tecnologia da IBM, mentoria especializada e uma rede denetworkingglobal. Para participar, é necessário se registrar nolinkfornecido e anexar opitch deckdastartup.
Por que importa?
A iniciativa da IBM demonstra o compromisso da empresa em apoiar e impulsionar o desenvolvimento destartupsinovadoras, especialmente aquelas que trabalham com tecnologias de IA. O programa oferece uma oportunidade para asstartupsacessarem recursos e conhecimentos valiosos, além de estabelecerem conexões importantes no cenário empreendedor global.
Por que precisamos de inteligência artificial de código aberto?
(Inglês, 9 min, vídeo)
Resumo
Heather Meeker, especialista em código aberto, explora a necessidade de uma abordagem colaborativa no desenvolvimento de inteligência artificial. Ela destaca a importância da transparência e confiança pública para lidar com desafios globais por meio da IA. Meeker ressalta que a marcação de 'código aberto' usada por empresas de IA atualmente é inconsistente e confusa, e discute as complexidades de diferenciar a IA desoftwareconvencional.
Por que importa?
A palestra destaca a importância de uma abordagem aberta e transparente no desenvolvimento de inteligência artificial, enfatizando a necessidade de estabelecer confiança pública na tecnologia. A colaboração e a transparência no desenvolvimento de IA podem ajudar a enfrentar desafios globais e garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e responsável.
Descobrindo os '100 casos de uso de IA generativa'
(Português, 11 min, texto)
Resumo
Opostdestaca a importância do documento que apresenta 100 casos de uso de IA generativa, mostrando como a inteligência artificial está revolucionando diversos setores. O material é descrito como uma fonte inspiradora para aqueles que acompanham as tendências tecnológicas, evidenciando a transformação que a IA pode trazer para empresas que buscam inovar e se destacar no mercado.
Por que importa?
A IA generativa está se mostrando uma ferramenta poderosa para impulsionar a inovação e a criatividade em diferentes áreas. Ao explorar os casos de uso apresentados no documento, as empresas podem encontrar novas maneiras de aplicar a inteligência artificial em seus processos, gerando impactos positivos em suas operações e resultados.
Comissão Europeia investe €112 milhões em pesquisa e inovação em IA e tecnologias quânticas
(Inglês, 2 min, texto)
Resumo
A Comissão Europeia lançou chamadas para propostas no âmbito do programa de trabalho de pesquisa e inovação digital, industrial e espacial da Horizon Europe 2023-2024 para pesquisa e inovação em inteligência artificial (IA) e tecnologias quânticas. Um investimento de mais de €65 milhões (pouco mais de R$ 359 milhões) será destinado à IA, com €50 milhões (≈ R$ 276,2 milhões) voltados para projetos que visam desenvolver novas formas de combinar dados e expandir as capacidades de grandes modelos de IA. Outros €15 milhões (≈ R$ 82,8 milhões) serão investidos no desenvolvimento de sistemas de IA robustos e transparentes.
Por que importa?
Além disso, €40 milhões (≈ R$ 220,1 milhões) serão investidos em pesquisas sobre tecnologias quânticas de ponta, com €25 milhões (≈ R$ 138,1 milhões) destinados à criação de uma rede paneuropeia de gravímetros quânticos. Esses investimentos visam impulsionar a pesquisa em tecnologias de ponta e garantir que a União Europeia (UE) permaneça na vanguarda da corrida global pela tecnologia quântica. Outros €7,5 milhões (≈ R$ 41,5 milhões) serão dedicados a projetos que apoiam os valores europeus e colocam as pessoas no centro da transformação digital, além de aumentar a influência da UE na padronização global de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC).
Livro: Inteligência Artificial Generativa no Ensino e Aprendizado na Universidade McMaster
(Inglês, 1 min, texto)
Resumo
Oebookda Universidade McMaster aborda as capacidades, limitações e possibilidades da inteligência artificial generativa no ensino e na aprendizado. É um guia para educadores interessados em explorar esse tema, fornecendo informações sobre o uso dessa tecnologia no Ensino Superior e na educação terciária. Mas tem lições que podem ser aplicadas também ao Ensino Básico, como a necessidade de redesenhar as avaliações (e como fazê-lo).
Por que importa?
Com tanto se falando sobre uso de IA generativa, esse livro dá um bom passo atrás para esclarecer alguns pontos básicos sobre inteligência artificial e, de forma simples, explicar aplicações úteis em um contexto acadêmico
Inclusão neurodiversa no design de aprendizagem baseada em jogos
(Inglês, 4 min, texto)
Resumo
Um novowhitepaperda Kahoot! destaca a importância da neurodiversidade na criação de experiências de aprendizagem inclusivas. O documento explora as práticas dedesigninclusivo em tecnologia educacional, destacando a necessidade de compreender e abraçar a neurodiversidade para criar ambientes de aprendizagem nos quais todos os alunos possam prosperar. Owhitepaperoferece cinco métodos para aumentar a inclusividade no ensino e na aprendizagem, incluindocodesign, entrevistas de empatia, prototipagem rápida, representação da equipe e autoavaliação. Essas práticas visam tornar as ferramentas educacionais mais acessíveis e inclusivas, permitindo que os alunos expressem e demonstrem seu aprendizado de maneiras diversas.
Por que importa?
Ao implementar esses métodos, as ferramentas de tecnologia educacional se tornam mais acessíveis aos usuários que delas necessitam, proporcionando aos alunos diferentes formas de aprendizagem. Owhitepapertambém conta cominsightsde especialistas em neurodiversidade e estratégias acionáveis para profissionais de tecnologia educacional. A Kahoot! destaca seu compromisso com odesigninclusivo e compartilha experiências do desenvolvimento de sua nova solução Sparks, projetada para promover habilidades essenciais para o futuro, com foco na inclusão neurodiversa..
O papel da inteligência artificial generativa na ampliação da criatividade humana
(Português, 6 min, texto)
Resumo
O texto aborda a relação entre a IA generativa e a criatividade humana, destacando como essas tecnologias podem amplificar e acelerar processos criativos, mas também ressaltando suas atuais limitações em relação a aspectos como discernimento, experiência e intuição. A integração criador-ferramenta, com o humano sempre no controle, é apontada como o caminho mais promissor para uma criatividade sofisticada e de alto impacto. Além disso, são discutidos os benefícios e desafios da utilização da IA generativa nodesigne a importância de entender e integrar essas tecnologias de forma estratégica.
Por que importa?
A discussão sobre o potencial da inteligência artificial generativa para potencializar a criatividade humana é relevante em um contexto de constante evolução tecnológica. A reflexão sobre como essas ferramentas podem ser aliadas no processo criativo, sem substituir a essência do talento humano, é essencial para profissionais criativos que buscam explorar novas possibilidades e otimizar seus fluxos de trabalho. A análise das capacidades atuais e futuras da IA generativa, bem como a sua aplicação prática nodesigne em outras áreas criativas, contribui para uma compreensão mais abrangente do impacto dessas tecnologias na sociedade e no mercado de trabalho.
Moderna e OpenAI se unem para acelerar o desenvolvimento de tratamentos salvadores de vidas
(Inglês, 7 min, texto)
Resumo
A Moderna se associou à OpenAI para implantar o ChatGPT Enterprise para milhares de funcionários em toda a empresa. Agora, cada função está capacitada com IA, criando casos de uso inovadores e GPTs que aceleram e expandem o impacto de cada equipe. A Moderna, há mais de 10 anos na interseção da ciência, tecnologia e saúde, tem como missão entregar o maior impacto possível às pessoas por meio de medicamentos de mRNA, sendo a vacina contra a covid-19 seu avanço mais conhecido. A empresa tem parceria com a OpenAI desde o início de 2023 e está utilizando o ChatGPT Enterprise para trazer até 15 novos produtos ao mercado nos próximos 5 anos, desde uma vacina contra RSV até tratamentos personalizados contra o câncer.
Por que importa?
A Moderna adotou a IA generativa da mesma forma que adota outras tecnologias: com a mentalidade de usar o poder digital para maximizar seu impacto positivo nos pacientes. Ao permitir que a IA floresça, eles sabiam que precisavam começar com o usuário e investir na criação de uma base sólida para a mudança. Com a adoção do ChatGPT Enterprise, a empresa viu resultados além das expectativas, com 750 GPTs em toda a empresa, 40% dos usuários ativos semanais criando GPTs e cada usuário tendo em média 120 conversas com o ChatGPT Enterprise por semana. A Moderna está usando a IA para impulsionar o desenvolvimento de ensaios clínicos, com soluções como o Dose ID, que tem o potencial de revisar e analisar dados clínicos para auxiliar a equipe de estudo clínico em suas decisões.
(Inglês, 53 min 40 seg, podcast)
Resumo
OpodcastHidden Braintraz o psicólogo Peter Gray para discutir como o excesso de cuidado com crianças por responsáveis e educadores pode privar crianças e jovens de oportunidades de desenvolvimento.
Por que importa?
O desenvolvimento de crianças e adolescentes depende, sim, de estrutura e regras. Mas existe um ponto ótimo que muitas vezes é ultrapassado. Entender como dar as diretrizes básicas, mas permitir espaço para desenvolvimento pessoal, é parte essencial da formação dos jovens
Generative A.I. arrives in the gene editing world of CRISPR
(Inglês, 6 min, texto)
Resumo
Uma nova tecnologia de IA está possibilitando desenvolver projetos de editores genéticos baseados em CRISPR (uma tecnologia de edição genética que permite modificar o DNA de organismos), capazes de editar o DNA humano com maior precisão e rapidez. Desenvolvida pelastartupProfluent, sediada em Berkeley, na Califórnia, a tecnologia se baseia na mesma tecnologia usada no ChatGPT. Os editores genéticos criados por essa tecnologia têm o potencial de revolucionar a forma como os cientistas estudam e combatem doenças, oferecendo uma maneira de alterar genes associados a doenças hereditárias,
Por que importa?
As ferramentas de IA estão sendo usadas agora para criar novas e potencialmente mais eficazes maneiras de editar genes. Ao estudar as enzimas, que são usadas para cortar os genes, e o gRNA, que é usado para encontrar os locais de corte, podemos criar novas e mais eficientes maneiras de executar esse processo. Isso poderia, teoricamente, avançar o CRISPR, levando a avanços médicos maravilhosos no curto prazo, bem como adicionar complexidades éticas enormes no longo prazo. Vamos ter que continuar acompanhando.
Tiny but mighty: The Phi-3 small language models with big potential
(Inglês, 7 min, texto)
Resumo
A Microsoft anunciou novos modelos de linguagem menores, chamadosSmall Language Models(SLMs), que prometem tornar a inteligência artificial mais acessível. Esses modelos oferecem muitas das mesmas capacidades dosLarge Language Models(LLMs), porém em um tamanho reduzido e treinados com quantidades menores de dados. Os novos modelos Phi-3, da Microsoft, como o Phi-3-mini com 3,8 bilhões de parâmetros, estão disponíveis publicamente e prometem, para alguns casos de uso, um desempenho superior a modelos de tamanhos maiores. Essa inovação visa oferecer mais opções de modelos de linguagem para atender às necessidades específicas das organizações.
Por que importa?
Os SLMs da Microsoft são projetados para serem mais acessíveis e fáceis de usar, especialmente para organizações e contextos com recursos limitados. Eles são ideais para aplicações que podem ser executadas localmente em dispositivos (na educação, esses modelos já são utilizados em casos de uso em ambientes sem conectividade, como é o caso do projeto SMILE, desenvolvido por professores de Stanford), em que não é necessária uma extensa capacidade. Já os LLMs são mais indicados para aplicações que exigem a orquestração de tarefas complexas envolvendo raciocínio avançado, análise de dados e compreensão de contexto. A Microsoft está focada em oferecer um portfólio de modelos de linguagem para que os clientes possam escolher a melhor opção de acordo com suas necessidades e com os recursos disponíveis.
AI procurement checklists: revisiting implementation in the Age of AI Governance
(Inglês, 4 min, texto)
Resumo
O artigo escrito por David Eaves em colaboração com outros pesquisadores apresenta alguns desafios e oportunidades de implementarchecklistspara a compra de inteligência artificial no governo, com base nas experiências do Canadá, do Brasil e de Cingapura. Embora aschecklistssejam consideradas ferramentas valiosas para promover a adoção ética e responsável da IA, o artigo destaca três desafios principais: a necessidade de conhecimento especializado em IA para avaliar efetivamente os sistemas; a existência de brechas nas regulamentações, que permitem que alguns sistemas de IA escapem da supervisão; e a importância da transparência, tanto nos aspectos técnicos quanto nos procedimentos, para permitir que partes externas identifiquem problemas e contribuam para o aprimoramento dos padrões de avaliação. Para uma melhor governança da IA no setor público, os autores recomendam parcerias entre setores público, privado e acadêmico, além de uma distribuição cuidadosa da responsabilidade para incentivar a adoção responsável da IA sem sobrecarregar os governos ou permitir que empresas privadas se isentem dos riscos.
Por que importa?
O Brasil ainda enfrenta desafios na adoção responsável de IA no governo. A falta de conhecimento e a dificuldade em identificar sistemas de alto risco também são obstáculos a serem superados para uma governança eficaz da IA. Artigos como esse, que sistematizam a implementação, podem ajudar gestores a tomar melhores decisões e formular políticas públicas eficazes.
Smartphone bans, student outcomes and mental health
(Inglês, 4 min, texto)
Resumo
Sarah Abrahamson, do Instituto de Saúde Pública da Noruega, usa dados de 2010 a 2018 para mostrar como banir celulares em escolas aumenta os resultados acadêmicos principalmente para meninas em Matemática, reduz significativamente a prática debullyingpara ambos os gêneros e reduz a necessidade de atendimentos psicológicos para meninas.
Por que importa?
O debate tem ocorrido, mas ainda há poucos estudos empíricos sobre o tema. Com o banimento de celulares ocorrendo cada vez mais, entender os efeitos concretos é necessário. As evidências apontam para a efetividade dessas políticas. Resta entender se é possível aprender a conviver de forma mais harmoniosa com esses aparelhos e qual é o papel da escola nesse debate (se é que há algum). E como nós, enquanto sociedade, podemos lidar com a situação para além do banimento.
Oportunidades
Desafio LEAP 2024: oportunidade para organizações de educação
(Inglês, 3 min, texto)
Resumo
O Desafio LEAP 2024 é uma oportunidade para organizações de educação que possuem soluções (programas ou produtos) que visam melhorar os resultados de aprendizagem de crianças com idades entre 2 e 12 anos na África Subsaariana ou na América Latina. As organizações selecionadas como ‘Anfitriãs de Projetos’ terão a chance de participar de um evento virtual de dois dias, o LEAPathon, no qual encontrarão pesquisadores e empreendedores sociais da LEAP, participarão de sessões de aprimoramento de projetos e serão combinadas com até quatro bolsistas da LEAP. Como parte da banca, temos a participação de Anna Penido (CEO do Centro Lemann, de Sobral) e a Elisa Mansur (diretora na VeR+). As Anfitriãs de Projetos se juntarão aos bolsistas em umsprintde projeto de 12 semanas, com benefícios como acesso a uma rede global de pesquisadores e empreendedores sociais, relatório final com recomendações de pesquisa personalizadas e um estipêndio de US$ 5.000 (≈ R$ 25,6 mil) para a organização anfitriã. O cronograma inclui o lançamento do Desafio LEAP, a seleção de vencedores, o evento LEAPathon e a realização dos projetos LEAP em duas ondas, com eventos de encerramento em dezembro de 2024 e abril de 2025.
Por que importa?
Esse desafio oferece uma oportunidade única para organizações de educação que buscam fortalecer suas soluções por meio de evidências e colaboração com especialistas da área. A participação no Desafio LEAP pode proporcionar não apenas suporte financeiro, mas também acesso a conhecimentos especializados e oportunidades denetworkingem um ambiente global. Para mais informações sobre elegibilidade e perguntas frequentes, os interessados podem acessar ositeoficial do Desafio LEAP.