📢MCV #58: Plano Nacional de Educação

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O governo encaminhou ao Congresso um novo Plano Nacional de Educação (PNE), após o atual completar dez anos sem cumprir 90% das metas estabelecidas. O novo plano visa destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação até o final de dez anos, superando a média de investimento dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Medidas para atender às necessidades da Educação Básica e reduzir desigualdades, como ampliar o acesso à creche, aumentar as escolas de ensino integral e incluir alunos indígenas, rurais, quilombolas e com deficiência, estão entre as principais propostas.

Além disso, os resultados das avaliações estaduais censitárias de 2023, discutidos por Daniela Caldeirinha, Maria Slemenson e Veveu Arruda, mostraram avanços na alfabetização de crianças no segundo ano do Ensino Fundamental, com 79% dos estados melhorando seus resultados em relação ao período pré-pandemia. A eficácia de estratégias colaborativas entre os entes federativos e o compromisso político, aliados à definição de metas ousadas, são destacados como fatores de sucesso, evidenciando a importância de celebrar os resultados alcançados e continuar avançando na qualidade da educação. A assinatura do novo PNE, com metas específicas para a alfabetização e a redução de desigualdades, representa um passo significativo para a educação no Brasil, reforçando um compromisso renovado com a inclusão e a qualidade no sistema educacional.

Sala de Aula

O que os professores querem da IA

(Inglês, 4 min, texto)

  • Resumo
  • O artigo destaca a disposição de educadores em utilizar a inteligência artificial (IA) em sala de aula, desde que recebam treinamento adequado. Durante umworkshop, cerca de 300 pessoas, incluindo professores, líderes escolares, pesquisadores em IA e consultores educacionais, aprenderam a desenvolver ferramentas básicas de IA para auxiliar no ensino com a ferramenta PlayLab. Muitos participantes tiveram sua primeira exposição a modelos de IA generativa e programação durante o evento. Os educadores reconhecem a importância do treinamento para se sentirem mais confortáveis em utilizar a tecnologia em suas práticas educacionais.
  • Por que importa?
  • A iniciativa destaca a importância de oferecer oportunidades de desenvolvimento profissional em IA para os professores, permitindo que façam perguntas importantes sobre como a tecnologia pode avançar seu trabalho e a aprendizagem dos alunos. A capacidade de criar suas próprias ferramentas de IA, adaptadas às necessidades específicas de suas salas de aula, é vista como uma vantagem significativa. O artigo ressalta, ainda, a importância de os educadores terem o conhecimento e as habilidades necessárias para explorar o potencial da IA de forma eficaz e benéfica para a educação.

Integração da inteligência artificial na educação

(Inglês, 7 min, texto)

  • Resumo
  • As principais redes de ensino estão incorporando ferramentas de IA, como tutoria,chatbotse assistentes de professor, e promovendo a alfabetização em IA entre professores e alunos para se adaptarem à evolução da IA na educação. Esse artigo traz os recursos que estão sendo usados em formações para a literacia básica de inteligência artificial.
  • Por que importa?
  • A literacia em IA inclui o conhecimento e as habilidades que permitem aos humanos entender, usar e avaliar criticamente sistemas e ferramentas de IA para participar de forma segura e ética em um mundo digital cada vez mais presente. Diversos líderes do setor publicaram guias úteis para a adoção escolar, como a XQ, com um guia para incorporar IA generativa nas salas de aula do Ensino Médio; a AI for Education, da Amanda Bickerstaff, que oferece uma série de webinários e um curso gratuito para professores; e a ISTE, que lançou valiosos recursos em IA e padrões para estudantes. Além disso, a AI for Equity criou um manual para líderes escolares sobre o crescimento e a promoção da alfabetização em IA em todo o sistema educacional. Com esses recursos, você pode se desenvolver, mas também se adaptar, para trazer para educadores e desenvolver políticas no entorno.

UNICEF Global Learning Innovation Hub: construindo o futuro da aprendizagem

(Inglês, 3 min, texto)

  • Resumo
  • O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lançou sua busca pelos "Blue Unicorns", asEdTechscapazes de impactar 100 milhões de estudantes ao redor do mundo, com seu Global Learning Innovation Hub, localizado na Finlândia.
  • Por que importa:
  • Explorando áreas como primeira infância, alfabetização, numeracia e STEAM, a iniciativa busca fomentar inovação no setor educacional e trazer soluções escaláveis e adaptáveis a contextos diversos.

Brasil avança na alfabetização de crianças na idade adequada

(Português, 4 min, texto)

Resumo

  • O artigo de Daniela Caldeirinha, Maria Slemenson e Veveu Arruda discute os resultados das avaliações estaduais censitárias de 2023, que mostraram avanços na alfabetização de crianças no segundo ano do Ensino Fundamental. Dos 24 estados participantes, 79% melhoraram seus resultados em relação ao período pré-pandemia, com destaque para estados como Maranhão, Rondônia, Amapá, Pernambuco, Ceará e Pará. A importância de celebrar os progressos presentes, refletir sobre os bons exemplos e continuar avançando na qualidade da educação é ressaltada no texto.

Por que importa?

  • Os resultados positivos alcançados em diversos estados demonstram a eficácia de estratégias como o regime de colaboração entre os entes federativos, o compromisso político e a definição de metas ousadas. A união em torno do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, com a participação de todos os estados e a maioria dos municípios, é destacada como um passo importante para avançar na missão de alfabetizar todas as crianças na idade adequada. A assinatura do novo Plano Nacional de Educação (PNE), com metas específicas para a alfabetização e a redução de desigualdades, representa um avanço significativo para a educação no país.

Governo envia ao Congresso novo Plano Nacional de Educação

(Português, 3 min, texto)

Resumo

  • O governo encaminhou ao Congresso um novo Plano Nacional de Educação (PNE), após o atual PNE completar dez anos sem cumprir 90% das metas estabelecidas. O objetivo do novo plano é destinar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação até o final de dez anos, superando a média de investimento dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O documento também inclui medidas para atender às necessidades da Educação Básica e reduzir as desigualdades, como ampliar o acesso à creche, aumentar as escolas de ensino integral e incluir alunos indígenas, rurais, quilombolas e com deficiência em todas as etapas de ensino.

Por que importa?

  • A proposta do governo será analisada e votada pelo Congresso Nacional, que terá o desafio de definir as prioridades de investimento na educação, considerando os diversos setores, desde a Educação Infantil até a formação profissional. Priscila Cruz, da Todos Pela Educação, ressalta a importância de priorizar metas essenciais, como o investimento na Educação Infantil, para garantir a melhoria do sistema educacional como um todo. O novo PNE estabelece 18 metas que visam promover a inclusão e a qualidade da educação no Brasil.

Setor Público

Prefeitura do Rio entrega 200º Ginásio Educacional Tecnológico

(Português, 8 min, texto)

  • Resumo
  • A Prefeitura do Rio de Janeiro entregou o 200º Ginásio Educacional Tecnológico (GET), um programa inovador que estimula os alunos a serem mais participativos e desenvolver habilidades em áreas como programação e robótica. Com a entrega do GET Gonçalves Dias, em São Cristóvão, o programa já atende a cerca de 100 mil alunos da rede municipal, promovendo uma educação alinhada com as demandas do século XXI.
  • Por que importa?
  • O GET é uma iniciativa que utiliza a tecnologia como aliada no ensino, proporcionando um ambiente de aprendizagem dinâmico e inovador. Com salas equipadas com máquinas de costura, impressoras 3D, computadores e outros equipamentos, os alunos têm a oportunidade de desenvolver habilidades em diversas áreas, integrando Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. O programa visa preparar os estudantes para enfrentar os desafios do mundo atual e se tornarem cidadãos proativos e criativos.

Recomendações para Política Nacional Integrada para a Primeira Infância entregues ao presidente da República

(Português, 9 min, texto)

  • Resumo
  • O Grupo de Trabalho Primeira Infância entregou suas recomendações para a construção de uma Política Nacional Integrada para a Primeira Infância (PNIPI) ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que assinou um decreto com diretrizes para a instituição da política. O documento destaca a importância do fortalecimento e da integração de serviços setoriais, a integração de dados relacionados às crianças, incluindo-se a interoperabilidade entre diferentes dados, facilitada por infraestrutura pública digital, e a criação de instrumentos de comunicação com as famílias e cuidadores. O decreto também prevê a criação de um Comitê Interministerial para coordenar os esforços nessa agenda.
  • Por que importa?
  • A iniciativa visa garantir direitos fundamentais das crianças brasileiras, promover a igualdade de oportunidades e enfrentar as desigualdades sociais. O trabalho do Grupo de Trabalho, coordenado pelo Todos Pela Educação e pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, demonstra um esforço conjunto de diversos setores da sociedade em prol da primeira infância. A assinatura do decreto representa um passo importante, porém é necessário manter o compromisso e a urgência na implementação da política para que ela seja efetiva e inovadora, beneficiando as famílias e combatendo as desigualdades.

Oportunidades

SENAI e SESI abrem inscrições para startups de base tecnológica

(Português, 13 min, texto)

  • Resumo
  • O SENAI e o SESI estão com inscrições abertas parastartupsde base tecnológica desenvolverem projetos de inovação na área da educação. A chamada vai selecionar até 16 projetos, que receberão até R$ 250 mil cada, para serem executados em até 12 meses. Os temas prioritários incluem potencializar a experiência ensino-aprendizagem, aplicar inteligência artificial na educação e ampliar a acessibilidade à educação por meio de novas tecnologias. As inscrições vão até 16 de agosto e devem ser feitas na Plataforma Inovação para a Indústria.
  • Por que importa?
  • Essa iniciativa visa promover a inovação na educação, buscando tornar os processos de ensino mais modernos, imersivos e inclusivos. Ao incentivar o desenvolvimento de projetos tecnológicos voltados para a educação, o SENAI e o SESI buscam impulsionar a qualidade e a acessibilidade do ensino no Brasil, contribuindo para a formação de profissionais mais qualificados e preparados para o mercado de trabalho.

Tecnologia

Inteligência artificial na educação inclusiva: o caso do ChatGPT

(Português, 8 min, texto)

  • Resumo
  • O artigo discute como a professora Andressa Alonso de Carvalho Balcacer, do Colégio Presidente Kennedy, em Santos (SP), utilizou o ChatGPT, uma plataforma de inteligência artificial para adaptar provas e tarefas para alunos com necessidades especiais, incluindo Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. A professora destacou a importância de trabalhar em conjunto com a IA, mas ressaltou que a validação do conteúdo final continua sendo responsabilidade do professor, que deve considerar as necessidades individuais de cada aluno.
  • Por que importa?
  • O uso consciente da tecnologia pode otimizar o tempo dos professores e oferecer novas possibilidades de adaptação de atividades para alunos com necessidades especiais. No entanto, é fundamental manter o olhar humano sobre o processo educacional e garantir que a tecnologia seja utilizada de forma responsável, considerando a singularidade de cada estudante. A colaboração entre professores, equipes de gestão de inclusão e tecnologia pode resultar em práticas mais inclusivas e eficazes na educação.

A importância das habilidades de IA para os estudantes

(Inglês, 10 min, texto)

  • Resumo
  • O artigo aborda a importância das habilidades de inteligência artificial (IA) para os estudantes, enfatizando que não se trata apenas de engenharia deprompts. A autora compartilha reflexões sobre a influência da IA no ensino e na aprendizagem, destacando a complexidade de determinar quais partes do processo de escrita os estudantes não devem externalizar para a IA. Ela menciona a diversidade de opiniões sobre o uso da IA na geração de ideias ebrainstorming, ressaltando que o pensamento crítico e criativo dos alunos é fundamental. A autora destaca, ainda, a importância de os estudantes compreenderem não apenas as ferramentas de IA, mas também seus próprios processos de escrita, a fim de fazer escolhas informadas sobre como a IA pode influenciar seu crescimento como escritores.
  • Por que importa?
  • O texto aborda a necessidade de os educadores valorizarem o processo e a reflexão dos estudantes no ensino da escrita, incentivando a experimentação e a análise crítica do uso da IA. A autora destaca a importância de os alunos desenvolverem um entendimento profundo de seus processos de escrita e de como a IA pode impactar esses processos. Ela ressalta a importância de os alunos saírem das aulas não apenas com habilidades de escrita aprimoradas, mas também com a capacidade de avaliar como a IA pode afetar seu aprendizado e crescimento como escritores.

O potencial da IA na sala de aula: foco estreito é essencial

(Inglês, 4 min, texto)

  • Resumo
  • O artigo comenta o uso da inteligência artificial (IA) nas salas de aula dos Estados Unidos, destacando a importância de um foco preciso e limitado para aproveitar ao máximo essa tecnologia. Dados recentes revelam um aumento significativo no uso de ferramentas de IA, como o ChatGPT, por parte de professores, pais e alunos, com destaque para a utilização da IA para auxiliar em tarefas criativas. A pesquisa aponta que a familiaridade dos professores com o ChatGPT triplicou em um ano, e que a principal forma de utilização da IA pelos educadores é para auxílio na geração de novas ideias para as aulas.
  • Por que importa?
  • A IA tem o potencial de ser uma ferramenta poderosa no ambiente educacional, principalmente em tarefas criativas. A pesquisa destaca a importância de desenvolver aplicações específicas e limitadas para a IA, a fim de evitar a sobrecarga de decisões e garantir benefícios tangíveis para educadores e alunos. O artigo também ressalta a necessidade de treinamento adequado para os professores e a importância de alinhar o uso da IA com iniciativas estratégicas, como alfabetização precoce, engajamento familiar e sustentabilidade do corpo docente. Apesar de ser no contexto norte-americano, a Walton Family Foundation tem feito um bom acompanhamento contínuo do uso dessas ferramentas em sala, de modo que podemos aprender, pois é possível que tenhamos elementos semelhantes em nosso país.

Análise sobre o Radar Tecnológico sobre Biometria da ANPD

(Português, 11 min, texto)

  • Resumo
  • Rafael Zanatta, diretor da Data Privacy Brasil, elogiou a leitura do Radar Tecnológico sobre Biometria da Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais, destacando a importância da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) em fomentar estudos técnicos. Ele enalteceu a delimitação dos conceitos e a atenção aos projetos de lei e publicações de entidades civis especializadas, mas também fez uma crítica, apontando a necessidade de argumentos normativos mais fortes em casos de usos abusivos de tecnologias de reconhecimento facial, como a vigilância em escolas. Zanatta ressaltou a importância de não normalizar situações ilícitas e de ser crítico e ativo na proteção dos direitos fundamentais.
  • Por que importa?
  • A análise ressalta a necessidade de um debate amplo e crítico sobre temas complexos, como a biometria e o reconhecimento facial, visando à proteção dos direitos individuais e coletivos na era digital. Em educação, precisamos estar atentos ao tópico, pois as primeiras interações de alunos com ferramentas que podem ser usadas para vigilância e, eventualmente, levar a vazamentos de dados, muitas vezes se dá na escola. É fundamental, portanto, sermos capazes de trazer reflexões críticas para os alunos e os protegermos de soluções tecnológicas que invadam sua privacidade.

Relatório EdTech Top 40: tendências e insights para o uso de tecnologia na Educação K-12

(Português, 18 min, texto)

  • Resumo
  • O relatório destaca como a tecnologia educacional tem sido usada na Educação Básica. Ele forneceinsightssobre o uso de soluções digitais, ferramentas e recursos em distritos escolares nos Estados Unidos, assim como tendências de uso e classificações por categoria. O objetivo é que a comunidade do setor possa utilizar essas informações para tomar decisões mais informadas em relação ao uso de tecnologia educacional, tanto no aspecto instrucional quanto operacional e orçamentário. Além disso, os provedores de soluçõesEdTechpodem usar osinsightsdo relatório para alinhar seus produtos às necessidades em evolução das organizações que contratam soluções.
  • Por que importa?
  • O relatório destaca o aumento contínuo do engajamento com tecnologia educacional nas escolas, ressaltando a importância do uso estratégico dessas ferramentas para impactar positivamente os resultados de aprendizagem. Com a média de 2.739 ferramentas digitais acessadas anualmente por distrito escolar, é fundamental que as organizações mantenham ecossistemas diversificados de ferramentas para atender às necessidades de professores e alunos. Além disso, a integração de tecnologias emergentes, como a inteligência artificial, é apontada como uma tendência importante, com a necessidade de políticas claras para garantir o uso ético e eficaz dessas ferramentas.

Pesquisador brasileiro Seiji Isotani é eleito presidente da Sociedade Internacional de Inteligência Artificial na Educação

(Português, 2 min, texto)

  • Resumo
  • O professor e pesquisador Seiji Isotani, fundador do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais (NEES), foi eleito presidente da Sociedade Internacional de Inteligência Artificial na Educação (IAIED). Essa é a primeira vez que um cientista brasileiro assume a presidência dessa entidade, que reúne pesquisadores de IA na educação de todo o mundo. Seiji comandará a instituição por dois anos, de 2025 a 2027, sucedendo a atual presidente Olga Santos. Com Ph.D. em Inteligência Artificial Aplicada à Educação e pós-doutorado em Ciências Cognitivas, Seiji Isotani é reconhecido internacionalmente por suas mais de 200 publicações científicas e liderança em projetos educacionais inovadores.
  • Por que importa?
  • A eleição de Seiji Isotani como presidente da IAIED destaca o reconhecimento da comunidade internacional à excelência e contribuição do Brasil no campo da IA aplicada à educação. Sua liderança promete impulsionar ainda mais o avanço e a inovação nesse importante segmento, beneficiando pesquisadores e educadores de todo o mundo.

Desconfiança dos brasileiros em relação à inteligência artificial

(Português, 3 min, texto)

  • Resumo
  • A postagem do pesquisador Tarcízio Silva, da Mozilla, fala sobre uma pesquisa realizada pelo Brazil Forum UK que revelou que o brasileiro médio ainda não confia plenamente na inteligência artificial (IA). Segundo os resultados, a maioria dos brasileiros busca cautela e responsabilidade em relação à IA, e muitos não a consideram uma parte relevante de suas vidas. Embora 70% se sintam confortáveis com a IA, apenas 52% acreditam que ela traz mais benefícios do que riscos. E em tipos específicos de tecnologias, como reconhecimento facial para identificação de crimes e suspeitos, apenas 20% da população se sentem confortável. Esses dados indicam a necessidade de os desenvolvedores construírem confiança com os usuários e consumidores, a fim de aumentar a aceitação e uso da IA no Brasil.
  • Por que importa?
  • A desconfiança em relação à inteligência artificial por parte dos brasileiros pode impactar a governança e a regulação da tecnologia no país. É importante que haja um diálogo aberto e transparente sobre os benefícios e riscos da IA, além de medidas que garantam a segurança e a ética no desenvolvimento e uso dessas tecnologias. Promover a conscientização e a educação sobre a IA também pode contribuir para maior confiança por parte da população e para o avanço responsável da tecnologia no Brasil. Sem isso, será difícil construir casos de uso com benefícios sociais concretos e uso em áreas complexas, como saúde e educação públicas.